A General Motors anunciou nesta segunda-feira que vai acabar com a Pontiac até 2010 para se concentrar nas quatro marcas principais nos EUA – Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC. De acordo com a empresa, o número de modelos será reduzido dos atuais 48 para 34 até 2010.
A marca Pontiac era considerada o símbolo americano do carro esportivo, e representou por muito tempo a montadora nas corridas automobilísticas. Hoje, ela representa menos de 2% do mercado americano. A primeira Pontiac foi comercializada em 1926 pela Oakland Car, montadora criada em 1907 e comprada pela GM dois anos depois. O carro foi batizado com o nome da cidade de Pontiac, sede da empresa no estado do Michigan. A cidade havia sido chamada Pontiac em homenagem a um chefe indígena do século XVIII.
Equipadas desde o início com um motor seis cilindros, reconhecíveis pelas faixas impressas no capô, as Pontiacs eram vendidas a preços razoáveis.
Velocidade – Nos anos 1950, a marca lançou o modelo Bonneville, combinação de luxo com velocidade que venceu a corrida de Daytona em 1959. Até 1963, e a retirada da GM das corridas automobilísticas, a Pontiac foi a principal marca da montadora em termos de performance. Assim que a GM voltou à competições, em 1983 na stock cars, foi representada novamente pela Pontiac.
O sucesso da Bonneville lançou a moda das Pontiacs e das berlinas esportivas com motores potentes. A marca lançou vários modelos de sucesso, como Pontiac Grand Prix, GTO, Firebird e Firebird Trans Am.
Depois das crises petrolíferas dos anos 1970, a marca passou a se concentrar nos pequenos modelos. Nos anos 1980, lançou Fiero de dois lugares, concebido para ser um “carro de suburbanos” mas que acabou se tornando um carro esportivo.
O início do fim da marca começou nos anos 1990, quando a Pontiac se distanciou de sua imagem tradicional para lançar carros familiares, tendo cada vez mais dificuldades para se diferenciar das outras marcas da GM.
(Com Agências Estado e France-Presse)