Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

G7 tenta persuadir Trump em debates sobre clima e comércio

No encontro de líderes, terrorismo, Rússia, clima também estão entre as prioridades

Por Da redação
26 Maio 2017, 12h41

A abertura da cúpula do G7, nesta sexta-feira, inaugura dois dias de conversas tensas entre o presidente americano Donald Trump e líderes de outras seis nações entre as mais ricas do mundo, na cidade italiana de Taormina. Na reunião de poderosos da Inglaterra, Canadá, França, Alemanha, Itália Japão, o republicano é o outsider: recentemente, criticou aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e repudiou políticas comerciais alemãs, além mostrar posições controversas sobre acordos econômicos e sanções à Rússia.

“Sem dúvida esta será a cúpula do G7 mais desafiadora em anos”, disse Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, antes do início do encontro. O foco dos debates estará em assuntos de urgência internacional, como o terrorismo, o conflito na Síria e questões comerciais – tema duro para falar com o presidente dos Estados Unidos, que insiste no discurso da “América em primeiro lugar”.

Outra discussão em alta e que promete desavenças é a questão climática. Trump é o mais cético entre os líderes em relação ao aquecimento global e a aplicação de formas de controle sobre as indústrias. O conselheiro econômico da Casa Branca, Gary Cohn, previu que os debates serão “robustos”, especialmente no momento em que o magnata avalia retirar os Estados Unidos do Acordo Climático de Paris, de 2015, defendido pelo resto do G7. Segundo Cohn, porém, o americano está “disposto a ouvir o que os líderes do G7 tem para dizer sobre o clima”.

A Rússia, membro do grupo entre 1997 e 2014,mas excluída por causa dos conflitos na anexação da Crimeia, também está no topo das prioridades. As ações de seu presidente, Vladimir Putin, na guerra na Síria e suas opiniões em relação a Coreia do Norte preocupam o resto dos líderes. Em abril, o assunto foi motivo para uma reunião extraordinária dos ministros das relações exteriores dos países do G7, que aventaram a possibilidade de novas sanções pelo apoio de Putin ao ditador Bashar Assad. Na ocasião, o grupo lançou um alerta, mas não oficializou medidas.

Os influentes membros do G7 representam quase 50% da economia global, por isso, é natural que suas visões sejam importantes no cenário internacional. Ainda assim, os líderes não tomam decisões mandatórias, pois se trata de uma aliança informal para facilitar o debate de ideias entre as potências. A reunião deste ano representa um novo momento na cúpula, já que quatro dos sete líderes presentes participam pela primeira vez do encontro: Trump, o francês Emmanuel Macron, o premiê italiano Paolo Gentiloni e a primeira-ministra inglesa Theresa May.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.