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França: prisões sofrem ataques após governo aumentar repressão contra o narcotráfico

O ministro do Interior, Bruno Retailleau, ordenou a detenção dos responsáveis e o reforço imediato da segurança penitenciária

Por Sara Salbert 15 abr 2025, 10h33

Diversas prisões na França foram atacadas na madrugada desta terça-feira, 15, numa aparente reação ao aumento da repressão do governo nacional contra o narcotráfico, afirmaram autoridades do país.

O caso mais grave foi registrado na cidade de Toulon, onde ao menos quinze disparos de armas automáticas atingiram o portão principal da unidade prisional. Veículos foram incendiados em frente às prisões de Aix-Luynes, Marselha, Villepinte, Nanterre e Valence, alguns dos quais foram marcados com a sigla “DDPF” (“Direitos dos Prisioneiros Franceses”).

O ministro da Justiça, Gerald Darmanin, anunciou uma visita à prisão de Toulon e afirmou que os ataques fazem parte de uma tentativa de intimidar os funcionários penitenciários. Ele propôs uma série de medidas para reforçar a segurança das prisões, incluindo o isolamento dos 100 chefes de facções mais perigosos do país.

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“Estou indo para Toulon para apoiar os oficiais em questão. A República Francesa está enfrentando o problema do tráfico de drogas e está tomando medidas que interromperão maciçamente as redes criminosas”, escreveu Darmanin no X (antigo Twitter).

A Procuradoria Nacional Antiterrorismo (PNAT) assumiu as investigações e contará com o apoio da inteligência interna francesa (DGSI).

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O ministro do Interior, Bruno Retailleau, ordenou o reforço imediato da segurança nas penitenciárias e afirmou que os responsáveis pelos ataques devem ser presos e vigiados pelos mesmos agentes que eles tentaram intimidar. “A resposta do Estado deve ser implacável”, disse ele. 

Os sindicatos penitenciários, por sua vez, alertaram para a falta de recursos humanos para garantir a segurança nas áreas externas das prisões.

A onda de violência ocorre em meio a um aumento expressivo do tráfico de cocaína no país, descrito pelas autoridades como um “tsunami branco”. Em 2024, a França apreendeu 47 toneladas da droga — o dobro do ano anterior. Os ataques também reascendem o debate sobre segurança pública, tema que tem impulsionado o avanço da extrema direita no país.

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