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França prende cinco novos suspeitos por conexão com roubo no Louvre

Detenções feitas em Paris e arredores 'não nos ajudaram a encontrar os bens roubados', afirmou procuradora

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2025, 09h55 - Publicado em 30 out 2025, 09h09

A procuradora de Paris, Laure Beccuau, afirmou nesta quinta-feira, 30 que cinco novos suspeitos foram presos em conexão com o roubo no Museu do Louvre, há dez dias, quando ladrões invadiram a instituição em plena luz do dia e roubaram uma parte da coleção de joias da coroa, avaliadas cerca de US$ 102 milhões. As peças, porém, continuam desaparecidas.

Beccuau disse à rádio RTL nesta quinta que as prisões foram feitas na noite anterior na capital francesa e arredores, particularmente no departamento vizinho de Seine-Saint-Denis. Mas os novos suspeitos “não nos ajudaram a encontrar os bens roubados”, acrescentou ela.

Um dos homens detidos “era um alvo dos investigadores – temos vestígios de DNA que o ligam ao roubo”, disse Beccuau. “Ele era um dos que tínhamos em vista.” Os outros quatro “podem nos dar informações sobre como o roubo foi realizado”, acrescentou.

A procuradora declarou em uma coletiva de imprensa na noite de quarta-feira que dois homens que já haviam sido presos no último final de semana “admitiram parcialmente” seu envolvimento no crime e seriam acusados ​​de roubo organizado, que prevê pena de 15 anos de prisão, e conspiração criminosa, punível com 10 anos.

O roubo

Em apenas sete minutos, quatro assaltantes invadiram, pela janela, o segundo andar do Louvre, acessando a Galeria Apollo por meio de uma plataforma de elevação característica de caminhões de mudança — o veículo teria sido roubado pouco tempo antes, segundo a polícia. Eles cortaram o vidro usando uma espécie de serra elétrica portátil, se apossaram de oito peças da coleção de joias da coroa francesa, e depois voltaram pelo mesmo caminho, fugindo, em seguida, de motocicletas pelas margens do rio Sena. Tudo isso enquanto turistas estavam lá dentro.

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O grupo levou cerca de US$ 102 milhões em joias, entre elas, um colar de diamantes e esmeraldas da imperatriz Maria Luísa e uma coroa da imperatriz Eugênia, adornada com mais de 1.300 diamantes e 56 esmeraldas.

Dois suspeitos foram presos no fim de semana, um deles no Aeroporto Charles de Gaulle, enquanto tentava deixar a França.

A ministra da Cultura, Rachida Dati, pressionada, tem se mantido na defensiva — recusando a renúncia da diretora do Louvre e insistindo que os alarmes funcionaram, embora tenha reconhecido que “existiam falhas de segurança”. Ela procurou manter os detalhes ao mínimo, alegando que as investigações ainda estão em andamento.

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A área de cultura já estava fragilizada. Em junho, o Louvre fechou as portas devido a uma greve dos funcionários — incluindo agentes de segurança — em protesto contra problemas que vão de superlotação a equipes pequenas demais, trabalhando em condições “insustentáveis”. Os sindicatos alegam que o turismo de massa e gargalos causados ​​por obras de renovação criam pontos cegos, uma vulnerabilidade evidenciada pelos ladrões de joias.

Enquanto isso, especialistas temem que as peças roubadas já possam ter sido desmontadas, as pedras lapidadas novamente para apagar seu passado. Recuperá-las agora seria um pequeno milagre.

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