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França culpa ‘inimigos’ por teoria nas redes que acusa Macron, Starmer e Merz de usar cocaína

Porta-voz russa compartilhou vídeo em que supostas 'drogas' aparecem durante reunião entre os líderes num trem com destino a Kiev

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 Maio 2025, 15h04

O Palácio do Eliseu acusou nesta segunda-feira, 12, “inimigos” da França de espalharem de desinformação, após postagens nas redes sociais alegarem que o presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, usavam drogas em um trem em direção a Kiev, capital da Ucrânia.

No vídeo, Macron senta-se à mesa com um pacote branco à frente. O que a diplomacia francesa garantiu se tratar apenas de um lenço usado para assoar o nariz tornou-se, à luz de teorias da conspiração metralhadas nas redes sociais, uma trouxinha de cocaína.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, compartilhou a filmagem e escreveu, sem apresentar provas: “Como na piada, um francês, um inglês e um alemão embarcaram no trem e… ficaram chapados. Aparentemente, tanto que se esqueceram de tirar os acessórios (uma bolsa e uma colher, que supostamente teriam sido usados para o consumo da droga) antes da chegada dos jornalistas”.

Em resposta, o Palácio do Eliseu postou no X, antigo Twitter, o esclarecimento sobre o lencinho.

“Quando a unidade europeia se torna um inconveniente, a desinformação chega ao ponto de fazer um simples lenço de papel parecer droga”, afirmou a publicação, que foi compartilhada pela embaixada da França no Brasil. “Essas notícias falsas estão sendo disseminadas pelos inimigos da França, tanto no exterior quanto em casa. Devemos permanecer vigilantes contra a manipulação.”

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Na França, a agência de vigilância de desinformação estrangeira Viginum tem adotado uma postura firme no combate à informações falsas, monitorando contas vinculadas à Rússia para revelar operações de influência. Na semana passada, antes da polêmica, o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noel Barrot, afirmou que “o debate público é bombardeado com propaganda russa, transmitida pela extrema direita americana”.

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Após a controvérsia, a mensagem foi ecoada partido conservador de Merz, líder da União Democrata-Cristã (CDU), de centro-direita, que também destacou que o vídeo mostra “apenas um lenço de papel”.

“Muitos lados estão atualmente tentando influenciar a opinião pública por meio de campanhas de desinformação. Os inimigos da nossa democracia estão tentando especificamente enfraquecer a unidade e a coesão social europeias”, declarou o recém-empossado chanceler alemão.

+ Zelensky diz estar pronto para encontrar Putin nesta semana na Turquia

Cessar-fogo na Ucrânia

No sábado 10, Macron, Merz, Starmer e o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, participaram de uma reunião com o presidente da Ucânia, Volodymyr Zelensky, numa demonstração de apoio a Kiev.

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Na ocasião, eles definiram um cessar-fogo incondicional de 30 dias a partir de 12 de maio. A iniciativa conta com o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que advertiu o seu homólogo russo, Vladimir Putin, sobre a possibilidade de novas sanções “massivas” caso o compromisso não seja respeitado.

“Todos nós aqui, junto com os Estados Unidos, estamos desafiando Putin. Se ele está realmente comprometido com a paz, então tem agora a chance de provar isso”, declarou Starmer em coletiva de imprensa. “Chega de desculpas, chega de condições e adiamentos.”

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