O presidente iraniano Hassan Rohani visitou nesta terça-feira a cidade de Kermanshah, capital da província homônima, onde garantiu a mobilização de recursos do governo para lidar com a questão e empréstimos para a reconstrução das casas na região. “Não há um iraniano que não esteja pensando hoje no povo de Kermanshah”, disse Rohani sobre a região, onde está concentrada parte da população curda iraniana. Teerã declarou luto nacional como homenagem às vítimas.
Milhares de pessoas se amontoam em acampamentos improvisados, enquanto outros passaram a segunda noite ao ar livre, com medo de mais tremores após 193 abalos secundários, informa a televisão iraniana. Nesta terça-feira, um novo terremoto de 4,3 graus atingiu a província de Lorestan, na fronteira com Kermanshah. Fontes oficiais não deram informações sobre vítimas ou danos materiais causados pela atividade sísmica.
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Rohani também esteve em Sarpol-e Zahab acompanhando os trabalhos de resgate e a limpeza dos destroços. O presidente iraniano disse que abrirá uma investigação para apurar o colapso das construções no local, que registrou mais de 230 mortes. A cidade abriga centenas de moradias populares construídas durante o governo de Mahmoud Ahmadinejad. De acordo com a agência Associated Press, assim que foram entregues, as obras foram alvo de críticas por sua fragilidade.
O terremoto na região de Kermanshah foi o mais mortal registrado neste ano em todo o mundo e o maior no país desde 2003, quando tremores na província de Kerman, deixaram 31.000 mortos. A maior catástrofe do tipo foi registrada em 2000. Na situação, 37.000 pessoas morreram no norte do Irã.
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