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Forever 21 entra com segundo pedido de falência em seis anos

Ascensão de gigantes do e-commerce, como a Amazon e a Shein, juntamente com o declínio dos shoppings nos EUA prejudicaram varejista

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 mar 2025, 09h37

A varejista americana Forever 21, que encerrou suas atividades no Brasil em 2022, entrou com um novo pedido de falência no domingo 16, o segundo em seis anos, prejudicada pela redução de visitas a shoppings e pela crescente concorrência de lojas virtuais.

A mudança é sinônimo de liquidação para a empresa, chamada F21 OpCo, que não conseguiu encontrar um comprador para suas cerca de 350 lojas nos Estados Unidos. A Forever 21 – ainda detida por uma entidade chamada Authentic Brands Group – pode sobreviver em uma forma diferente.

A ascensão de gigantes do e-commerce, como a Amazon, a Shein e a Temu, juntamente com o declínio dos mega-shoppings nos Estados Unidos, prejudicaram varejistas de moda como a Forever 21 e a Express, controladora da Bonobos, que entrou com pedido de falência no ano passado.

Sem caminho “sustentável” para o futuro

Fundada em Los Angeles em 1984 por imigrantes sul-coreanos, a Forever 21, em seu auge, era popular entre os jovens compradores em busca de roupas elegantes, mas acessíveis. Em 2016, a marca operava cerca de 800 lojas globalmente, com 500 delas em solo americano e 15 no Brasil.

“Não conseguimos encontrar um caminho sustentável para o futuro, dada a concorrência de empresas estrangeiras de fast fashion, que conseguiram tirar vantagem da isenção de minimis (sobre itens importados com valor inferior a US$ 800 que são comprados por indivíduos) para prejudicar nossa marca em preços e margens, bem como custos crescentes, desafios econômicos impactando nossos principais clientes e tendências de consumo em evolução”, disse Brad Sell, diretor financeiro da F21 OpCo.

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Tropeços

A Forever 21 entrou com pedido de recuperação judicial em 2019 e foi comprada pela Sparc, uma joint venture entre a proprietária da marca Authentic Brands Group e as operadoras de shopping Simon Property e Brookfield Asset Management. Agora, é propriedade da Catalyst Brands, entidade formada em 8 de janeiro por meio da fusão doa Forever 21, da Sparc, e da JC Penney, uma rede de lojas de departamentos.

Agora, a empresa planeja liquidações em suas lojas enquanto passa por um processo de venda supervisionado pelo tribunal para alguns ou todos os seus ativos. Sob o novo pedido de falência, suas lojas e site nos Estados Unidos permanecerão abertos e continuarão atendendo clientes, e suas lojas internacionais permanecerão inalteradas.

A empresa listou seus ativos estimados na faixa de US$ 100 milhões a US$ 500 milhões, de acordo com um processo no tribunal de falências no Distrito de Delaware, e passivos na faixa de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões. O processo mostrou credores na faixa de 10.001 a 25.000.

No caso de uma venda bem-sucedida, a Forever 21 pode se afastar de uma liquidação total das operações.

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