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Filho de Muammar Gaddafi vai concorrer à presidência da Líbia

Saif al-Islam Gaddafi fez sua primeira aparição pública desde que rebeldes capturaram e assassinaram seu pai em 2011

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 nov 2021, 18h42 - Publicado em 14 nov 2021, 18h37

Pouco mais de uma década depois da morte de Muammar Gaddafi, ditador da Líbia por 42 anos, seu filho Saif al-Islam Gaddafi fez neste domingo sua primeira aparição pública desde que rebeldes capturaram e assassinaram seu pai em 2011 pondo fim a uma ditadura iniciada em 1969. 

Saif esteve neste domingo em uma repartição pública na cidade de Sebha, ao sul da capital Trípoli, para se registrar como candidato à presidência nas eleições gerais marcadas para 24 de dezembro. O registro da candidatura foi confirmada em uma fotografia publicada na página oficial da Comissão Nacional Eleitoral do país no Facebook.

Os protestos no Egito e na Tunísia que deram origem à Primavera Árabe no final de 2010 rapidamente se espalharam pela Líbia. A repressão violenta do ditador levou o país a uma guerra civil, cujos reflexos são sentidos até hoje, com o território líbio fraturado sob o comando de ao menos três grupos distintos. 

No ano passado, a ONU conseguiu negociar um cessar-fogo entre as facções em conflito. A comunidade internacional tenta colocar de pé algum projeto de estabilidade para o país e as próximas eleições se inserem neste contexto. Segundo reportagem publicada neste domingo pelo jornal britânico The Guardian, o formato do pleito presidencial e também para o parlamento ainda está em discussão. Não se sabe se o registro de do filho do ex-dirator terá alguma validade. 

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Saif, que tinha papel importante no regime, foi capturado durante o levante que destituiu seu pai. Ele foi condenado por um tribunal em Trípoli, mas nunca chegou a responder pelos crimes e continuou morando no interior do país. O filho do ex-ditador apareceu sorridente neste domingo com barba e cabelo grisalhos no lugar dos fios pretos de quando foi pego há uma década. Ele usava a túnica marrom que virou marca registrada de seu pai. 

O Guardian registra ainda que há dúvida sobre “o quanto apoio popular ele tem no país ou se o interesse em sua candidatura está restrito à mídia ocidental”.

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