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Filho de Biden é condenado por porte ilegal de arma

Condenação marca a primeira vez que um familiar imediato de um presidente foi considerado culpado de um crime durante o mandato

Por Da Redação
Atualizado em 11 jun 2024, 13h14 - Publicado em 11 jun 2024, 12h26

Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi condenado por um júri nesta terça-feira, 11, por ter mentido sobre uso de drogas para comprar ilegalmente uma arma. A condenação marca a primeira vez que um familiar imediato de um presidente foi considerado culpado de um crime durante o mandato do seu pai, embora os seus crimes sejam anteriores ao mandato de Joe Biden como presidente.

Hunter Biden pode pegar até 25 anos de prisão e uma multa de até US$ 750.000 na sentença, embora provavelmente receba muito menos do que o máximo como réu primário.

Vilma Gryzinski: Deve Hunter Biden ser preso por mentir sobre drogas ao comprar arma?

O processo

A decisão, tomada de forma unânime pelos membros do júri, diz respeito à acusação de três crimes decorrentes de quando Hunter mentiu em formulários federais para comprar uma arma em 2018 ao afirmar que não tinha nenhum vício em drogas.

No EUA, quando uma pessoa compra uma arma, ela deve preencher um formulário do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos do governo federal e responder diversas perguntas. Ao preencher o papel, Hunter teria mentido quando foi perguntado se ele era “usuário ilegal ou viciado em” drogas ilegais. Também é proibido possuir uma arma caso esteja abusando de substâncias químicas.

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Os promotores afirmaram que assim que Hunter comprou a arma, ele enviou uma mensagem à viúva de seu irmão, Kathleen Buhle, afirmando que estava esperando um traficante para comprar drogas. 

O processo ocorre após um fracasso de um acordo com os promotores para evitar um julgamento que se tornaria em um espetáculo devido a proximidade das eleições de 2024. Hunter se declarou inocente e argumentou que estava sendo alvo injusto do Departamento de Justiça depois que os republicanos afirmaram o então extinto acordo judicial era um tratamento especial para o filho do presidente democrata. Caso seja condenado, ele pode pegar até 25 anos de prisão.

O julgamento também acontece alguns dias depois que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi condenado por 34 crimes em Nova York por fraude contábil ao ocultar um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels nas eleições de 2016. Apesar dos dois casos não estarem relacionados, ambos os tribunais se tornaram centro das atrações devido a corrida eleitoral. O filho de Joe Biden também vai enfrentar um julgamento na Califórnia em setembro, onde é acusado de não pagar US$ 1,4 milhão em impostos.

Fraude fiscal

Para além do processo relacionado à compra da arma, o filho de Joe Biden também foi indiciado em dezembro do ano passado por nove acusações relacionadas a fraude fiscal no estado da Califórnia.

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“O réu se envolveu em um esquema de quatro anos para não pagar pelo menos US$ 1,4 milhão em impostos federais que devia nos anos fiscais de 2016 a 2019”, disse a acusação de 56 páginas, acrescentando que o filho do presidente “gastou milhões de dólares em um estilo de vida extravagante em vez de pagar suas contas de impostos”.

O Departamento de Justiça disse que Hunter Biden ganhou mais de US$ 7 milhões em renda bruta quando não pagou impostos e alegou que financiou um “estilo de vida extravagante” e evitou impostos ao classificar algumas despesas pessoais – como estadias em hotéis de luxo, aluguel de veículos de luxo e serviços de acompanhantes – como deduções comerciais.

Em maio, uma juíza federal em Los Angeles concordou em adiar o julgamento até setembro. O caso estava originalmente programado para ir a julgamento em 20 de junho, mas a equipe jurídica de Biden pediu ao tribunal o adiamento.

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