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Fidel Castro surpreende os cubanos com suas ‘minirreflexões’

Por Roberto Chile
20 jun 2012, 12h42

O líder cubano Fidel Castro, famoso por seus maratônicos discursos, voltou a surpreender os cubanos com minúsculos artigos de apenas 40 ou 60 palavras, dignos do Twitter, nos quais comenta assuntos variados, que vão do cultivo de árvores à ioga, passando até mesmo pela expansão do universo.

“Respeito todas as religiões, apesar de não compartilhar nenhuma delas. Os seres humanos buscam uma explicação para sua existência, dos mais ignorantes até os mais sábios. A ciência busca constantemente explicações sobre as leis que regem o universo. Nestes instantes, o veem em momentos de expansão, iniciado há cerca de 13,7 bilhões de anos”, escreve o líder cubano em sua “minirreflexão” desta quarta-feira no jornal oficial Granma.

Nem as autoridades comunistas nem a mídia da ilha comentaram essa mudança nas “Reflexões de Fidel”, que são publicadas no site oficialista Cubadebate, reproduzidas em todos os jornais cubanos e lidas integralmente nos noticiários da tv.

Nesses breves artigos, já recordou o recém-falecido boxeador cubano Teófilo Stevenson, o guerrilheiro Ernesto ‘Che’ Guevara e o ex-líder alemão oriental Erich Honecker. Também criticou o ex-número um chinês Deng Xiaoping, cujo país agora é um importante sócio da ilha.

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A mais enigmática dessas “minirreflexões” foi a primeira, publicada no domingo no Cubadebate, e que não foi reproduzida pelo Granma.

“Que são os FC? Estes constituem um método com o qual tento transmitir os modestos conhecimentos adquiridos durante longos anos e considero úteis para os funcionários cubanos responsáveis pela produção de alimentos essenciais para a vida de nosso povo, uma tarefa que compartilho com gosto com (a jornalista cubana) Talía González, velha amiga dos tempos de Elián González” (o menino balsero).

Seu novo estilo lacônico contrasta com os longos discursos de sempre: em 1959, pouco depois de chegar ao poder, Fidel falou por sete horas na televisão. E, em 26 de setembro de 1960, pronunciou um discurso de quatro horas e 29 minutos na ONU, o que acabou indo para o Livro Guinness de Recordes.

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