Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Super BlackFriday: Assine VEJA a partir de 7,99

FBI divulga imagens do suspeito de matar Charlie Kirk a tiros, ainda foragido

O ativista de extrema direita foi baleado no pescoço durante evento em universidade de Utah. Autoridades afirmam ter encontrado rifle de 'alta capacidade'

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 set 2025, 14h25 - Publicado em 11 set 2025, 14h14

Em meio às buscas pelo atirador que matou o ativista de extrema direita Charlie Kirk, aliado próximo do presidente americano, Donald Trump, o FBI divulgou imagens do suspeito nesta quinta-feira, 11, depois de afirmar que os disparos foram feitos com um “rifle de alta capacidade” e que o agressor provavelmente tinha “idade universitária” e se misturou à multidão. Kirk, 31 anos, foi baleado no pescoço enquanto discursava em um evento conservador na Universidade do Vale de Utah na tarde de quarta-feira 10.

Nas imagens publicadas pelo FBI no X (ex-Twitter) após uma coletiva de imprensa em Salt Lake City, é possível ver um homem usando boné preto e óculos escuros. Ele veste calça jeans e uma camiseta preta com uma estampa que parece incluir uma bandeira americana. O FBI ofereceu uma recompensa de até US$ 100 mil por informações que levem à identificação e prisão do suspeito.

Aliado próximo e amigo pessoal de Trump, Kirk foi atingido 20 minutos após iniciar seu discurso no evento organizado pela Turning Point USA, organização que ele cofundou e que faz eventos conservadores regularmente em campi por todo o país. Cerca de 1.000 pessoas estavam presentes, e a proposta era realizar uma espécie de debate com os estudantes.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ativista de 31 anos se dirigindo à multidão presente no campus antes de ser alvejado. Imediatamente após o tiro, ele foi visto tentando impedir que uma grande quantidade de sangue jorrasse de seu pescoço. Gritos foram ouvidos enquanto a multidão tentava fugir do local do evento. Outros vídeos postados online mostram a pessoa que parece ser o agressor correndo a toda velocidade pelo telhado de onde aparentemente fez os disparos.

Continua após a publicidade

Buscas pelo suspeito

Na coletiva de imprensa desta quinta-feira, Beau Mason, chefe de segurança pública de Utah, afirmou que os investigadores tinham “boas imagens de vídeo deste indivíduo”, em que o homem era “claramente” visível e “aparenta ter idade universitária”. Eles não descartaram a possibilidade de que ele fosse um estudante da universidade. No entanto, Mason havia dito que as imagens só viriam a público se não conseguissem identificar o suspeito, na esperança de que alguém pudesse fornecer informações sobre o paradeiro do fugitivo.

Robert Bohls, o agente especial encarregado do escritório do FBI em Salt Lake City, declarou que equipes estavam vasculhando a área ao redor da universidade, “batendo de porta em porta em vários bairros” para localizá-lo. Até o momento, quase 24 horas após o trágico evento, a operação não produziu resultados.

Segundo ele, a arma utilizada no crime, um rifle de caça calibre .30, modelo antigo, foi encontrada enrolada em uma toalha em uma área arborizada perto do campus. De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, junto ao fuzil estavam um cartucho usado e outro ainda na câmara, e que os investigadores acharam “munições gravadas com expressões de ideologia transgênero e antifascista”. No momento de sua morte, Kirk havia acabado de responder a uma pergunta de um estudante sobre tiroteios em massa perpetrados por pessoas trans.

As autoridades disseram ter 130 pistas fornecidas pela “comunidade”, cuja cooperação o FBI agradeceu. Além disso, segundo Bohls, as impressões digitais do suspeito foram registradas. A agência também confirmou ter mapeado os movimentos do suspeito desde o momento em que ele foi até o prédio de cujo telhado disparou (de uma distância de 180 metros de seu alvo) até que, após cometer o crime, fugiu do local.

Continua após a publicidade

Kirk, que foi retirado da cena por sua equipe de segurança e levado a um hospital próximo, morreu em poucos minutos.

Confusão inicial

Logo após o assassinato, a universidade anunciou que um suspeito foi preso. No entanto, a polícia em seguida negou as alegações das autoridades acadêmicas: alguém havia sido preso, sim, mas por “obstrução da justiça”, e rapidamente liberado. A confusão continuou quando, horas depois, o diretor do FBI, Kash Patel, disse no X que eles haviam encontrado o homem que procuravam.

“O sujeito do horrível tiroteio que tirou a vida de Charlie Kirk hoje está agora sob custódia. Agradecemos às autoridades locais e estaduais de Utah por sua cooperação com o FBI”, escreveu Patel. O constrangimento veio logo depois, com o anúncio de que o segundo suspeito preso também não era o assassino.

Uma vez encontrado, o agressor deve enfrentar a pena de morte em Utah, lembrou o governador do estado, o republicano Spencer Cox, em uma coletiva de imprensa na quarta-feira. Cox também descartou a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no crime.

Continua após a publicidade

Se ele for julgado por um crime de terrorismo, estaria sujeito ao sistema de justiça criminal federal, e o Departamento de Justiça também poderia buscar uma sentença de morte. Dada a relação próxima entre Trump e Kirk e a raiva com que o presidente dos Estados Unidos recebeu a notícia, ninguém duvida que, se necessário, ele pedirá que a procuradora-geral Pam Bondi aplique toda a força da lei ao assassino.

Trump culpou a retórica da “esquerda radical” pelo assassinato de seu ferrenho apoiador, mas os investigadores em Utah não atribuíram nenhum possível motivo à ação.

As circunstâncias do ataque alimentam preocupações de que ele foi parte de uma escalada na violência política nos Estados Unidos, incluindo a morte de uma legisladora estadual de Minnesota em junho, o incêndio na casa do governador da Pensilvânia em abril, e o tiroteio em um comício de campanha de Donald Trump no ano passado.

Charlie Kirk era um dos mais proeminentes ativistas pró-Trump e personalidades da mídia conservadora nos Estados Unidos. Ao longo da última década, ele conquistou milhões de seguidores nas redes e teve papel central na mobilização de eleitores jovens em apoio a Trump, especialmente durante a última campanha presidencial. Embora não fizesse parte do governo, sua influência na Casa Branca era considerável. Desde a eleição de novembro, ele ajudou a avaliar possíveis indicados, testando sua lealdade ao presidente.

Seus eventos em campi universitários costumam atrair grandes multidões e chamar atenção da mídia. Sua aparição nesta quarta em Utah foi a primeira parada da turnê “American Comeback”, ou “retorno americano”, em tradução livre, organizada pela Turning Point USA.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.