Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Semana do Professor: Assine VEJA por 9,90/mês

EUA confirmam captura e revelam identidade do atirador que matou Charlie Kirk

Ativista conservador foi baleado durante evento em universidade de Utah; Família do suspeito contribuiu para sua prisão

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 set 2025, 14h02 - Publicado em 12 set 2025, 11h21

“Bom dia, senhoras e senhores — nós o pegamos”, disse o governador de Utah, Spencer Cox, ao abrir uma entrevista coletiva nesta sexta-feira, 12, sobre a captura do suspeito de matar o ativista conservador Charlie Kirk. Ao lado do diretor do FBI, Kash Patel, e autoridades policiais do estado, ele identificou o atirador como Tyler Robinson, de 22 anos. Espera-se que os documentos de acusação sejam processados em até três dias para o indiciamento formal do agressor, atualmente preso na Cadeia do Condado de Utah.

Na coletiva de imprensa, as autoridades descreveram “evidências amplas” ligam o homem sob custódia ao assassinato de Kirk. Segundo Cox, um parente de Robinson contatou um amigo da família após o ataque, e esse amigo então entrou em contato com o gabinete do xerife e contou aos policiais que o suspeito havia confessado a autoria do crime. Além disso, mensagens em redes sociais e evidências físicas contribuíram para a associação do suspeito ao crime.

Os familiares de Robinson afirmaram às autoridades que ele os havia informado que viajaria para Utah. Ele também havia feito um comentário sobre como Kirk “era cheio de ódio”. De acordo com Cox, os investigadores interrogaram um parente de Robinson que disse que ele havia se tornado “mais político nos últimos anos”.

“Em um jantar antes de 10 de setembro, numa conversa com outro familiar, Robinson mencionou que Charlie Kirk estava vindo para a Universidade do Vale de Utah e que Kirk era cheio de ódio e estava espalhando ódio”, disse o governador.

Patel, o diretor do FBI, afirmou que o suspeito foi detido às 22h locais na quinta-feira (1h de sexta-feira em Brasília), e afirmou que as autoridades policiais compartilharam fotos e vídeos de Robinson para tornar o caso o mais público possível e ajudar a rastrear o atirador. “Estamos comprometidos com essa transparência”, disse Patel ele.

Continua após a publicidade

As autoridades destacaram que as imagens de câmeras de segurança da Universidade do Vale de Utah, onde ocorreu o ataque a tiros, mostram Robinson chegando perto do campus na manhã de quarta-feira 10, cerca de quatro horas antes do disparo que matou Kirk. Ele foi baleado enquanto fazia um discurso durante um evento conservador que promovia debates com estudantes.

O governador de Utah afirmou que, nas munições encontradas com o rifle que as autoridades encontraram nas proximidades e acreditam ser a arma usada no ataque, estavam gravadas com frases provocativas. Uma delas dizia: “Ei, fascista! Pegue isso!”. Outra: “Se você ler isso, você é gay, LMAO”, uma sigla para “laughing my ass off“, ou “rindo pra caramba”, em tradução livre. Um dos cartuchos intactos tinha as palavras “Bella ciao“, referência à canção italiana adotada pela resistência antifascista durante a Segunda Guerra Mundial.

A lista de mensagens nas munições também inclui aparentes referências à cultura online e videogames. Cox descreveu “símbolos de seta para cima, seta para a direita e três setas para baixo”, o que pode ser uma referência a uma sequência de movimentos em um controle que libera uma bomba no videogame “Helldivers”. Outra gravura, “Percebe protuberâncias OWO, o que é isso?”, é uma expressão usada por trolls em comunidades virtuais de RPG.

Continua após a publicidade

A arma foi identificada como um modelo Mauser calibre 9836, um rifle de ferrolho, com uma luneta montada. As autoridades afirmaram acreditar que Robinson agiu sozinho. “Não há nenhuma informação que leve a novas prisões”, afirmou Spencer Cox.

O governador apontou que este é um momento decisivo na história americana, mas que ainda não se sabe qual será o resultado. “Será este o fim de um capítulo sombrio da nossa história ou o início de um capítulo ainda mais sombrio?”, perguntou Cox. Ele declarou que a morte de Charlie Kirk se assemelha à série de assassinatos políticos que os Estados Unidos viram no final da década de 1960, quando o presidente John F. Kennedy, o ativista Martin Luther King Jr. e o ex-procurador-geral e candidato à Presidência Robert F. Kennedy foram alvos de ataques a tiros.

Kirk, pai de duas crianças pequenas, era uma figura central para muitos no movimento MAGA (“Make America Great Again“) e, nos últimos anos, havia se tornado uma das principais vozes jovens na direita dos Estados Unidos. O vice-presidente americano, J.D. Vance, atribuiu a ele um papel decisivo na vitória de Trump nas eleições presidenciais de 2024 e na escolha de integrantes do novo governo.

Na ocasião de sua morte, ele participava de um evento em que respondia perguntas e desafiava opositores a debater sobre temas polarizantes, como violência com armas de fogo e questões raciais. Cerca de 3 mil pessoas estavam presentes.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 41% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 8,25)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 32,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.