Fala de Musk sobre tentativa de assassinato contra Trump chama atenção do Serviço Secreto

Publicação foi deletada nesta segunda-feira e bilionário disse ter sido uma piada

Por Da Redação
Atualizado em 16 set 2024, 19h38 - Publicado em 16 set 2024, 18h36

Elon Musk - — CHEFÃO Elon Musk, que comprou o Twitter por 44 bilhões de dólares, em outubro de 2022 - (Nathan Laine/Bloomberg/Getty Images)

Procurado pela agência de notícias Reuters, o Serviço Secreto dos Estados Unidos informou que está ciente de postagem recente do bilionário Elon Musk na plataforma de mídia social X na qual ele questiona por que o ex-presidente Donald Trump enfrentou duas aparentes tentativas de assassinato nos últimos meses, enquanto o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris não enfrentaram nenhuma.

Musk deletou a publicação na manhã desta segunda-feira, 16, sugerindo em postagens subsequentes que estava apenas fazendo uma piada. O empresário escreveu: “E ninguém está nem tentando assassinar Biden/Kamala”, acompanhado de um emoji com uma sobrancelha levantada.

O bilionário fez a declaração após a prisão de um homem suspeito de planejar um atentado contra Trump em seu campo de golfe em West Palm Beach no domingo. O candidato republicano à Casa Branca não ficou ferido durante o incidente.

A mensagem gerou críticas de diferentes espectros políticos, que temiam que as palavras de Musk pudessem incitar violência contra Biden e Harris.

Embora Musk tenha deletado o post, o Serviço Secreto, que cuida da segurança de presidentes e vice-presidentes atuais e anteriores, afirmou que tem conhecimento sobre postagem.

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Um porta-voz da agência declarou à Reuters: “O Serviço Secreto está ciente da publicação de mídia social feita por Elon Musk e, como de praxe, não comentamos sobre assuntos relacionados à segurança. No entanto, investigamos todas as ameaças aos nossos protegidos.”

O porta-voz não confirmou se a agência contatou Musk.

Nesta segunda-feira, Biden afirmou que “o Serviço Secreto precisa de mais ajuda”, citando uma possível falta de recursos à agência federal.

“O Congresso deve responder à necessidade (do Serviço Secreto)”, disse. “Os congressistas devem decidir se a agência precisa de mais funcionários ou não”.