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Facebook derruba 2,5 milhões de posts de venda ilegal de máscaras e testes

Postagens classificadas como discurso de ódio cresceram 60% no primeiro trimestre de 2020 e totalizaram 9,6 milhões de mensagens

Por Da Redação
Atualizado em 12 Maio 2020, 20h16 - Publicado em 12 Maio 2020, 19h18

O Facebook anunciou nesta terça-feira, 12, que foram removidas cerca de 2,5 milhões de postagens de vendas irregulares de testes de Covid-19, de máscaras cirúrgicas e de outros equipamentos de proteção, como álcool em gel, desde 1º de março. Além disso, centenas de milhares de mensagens contendo informação falsa sobre a pandemia foram derrubadas e outras 50 milhões foram identificados com um sinal de alerta de dúvida sobre a veracidade de seu conteúdo.

“Infelizmente, esperamos cometer mais erros até que possamos melhorar tudo”, disse o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg.

Além dos cerca de 15.000 moderadores de conteúdo espalhados pelo mundo, a rede social conta com uma tecnologia de inteligência artificial de reconhecimento de imagem que também é empregada, por exemplo, no combate ao comércio de armas e de drogas ilegais entre os usuários.

De fato, o Facebook afirma que ferramentas de inteligência artificial responderam pelas denúncias de cerca de 90% dos conteúdos removidos da rede social entre outubro de 2019 e março de 2020.

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Em seu relatório primeiro trimestre de 2020, a companhia informa que 9,6 milhões de postagens foram derrubadas por promover discurso de ódio – um crescimento de 60% em relação ao trimestre anterior. O Facebook desativou 1,7 bilhão de contas falsas. Cerca de 40 milhões de postagens envolvendo conteúdo sexual explícito, mais de 25 milhões de mensagens com violência gráfica e mais de 2 milhões de mensagens de assédio também foram derrubadas no primeiro trimestre de 2020.

Twitter

Rival do Facebook no mercado das redes sociais, o Twitter anunciou na segunda-feira 11 a criação de novos alertas contra a propagação de desinformações e notícias falsas relacionadas à Covid-19. A rede social informou que irá classificar as publicações que representarem risco à saúde pública.

Caso uma informação seja enganosa, ela poderá até ser removida. Em outras situações, um aviso será emitido para direcionar os usuários a uma página que contenha informações confiáveis. Os alertas valem até para postagens que são anteriores ao anúncio feito pelo Twitter.

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Para casos em que a remoção não se fará necessária, mas que o dano à saúde pública é considerado grave, o Twitter poderá emitir um aviso que precederá a publicação e informará aos usuários que aquele texto ou mídia é conflitante com orientações defendidas por autoridades sanitárias.

(Com Reuters)

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