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Êxodo venezuelano ‘perturba países da América Latina’, diz Temer

Presidente recebeu o colombiano Juan Manuel Santos no Palácio do Planalto; crise humanitária na Venezuela foi um dos temas discutidos no encontro

Por Estadão Conteúdo
20 mar 2018, 16h59

Os presidentes do Brasil, Michel Temer, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, criticar nesta terça-feira o governo da Venezuela por não aceitar ajuda humanitária e, em reunião bilateral em Brasília, destacaram que a entrada de venezuelanos nos dois países é uma preocupação.

“Esse êxodo dos venezuelanos para o Brasil e para a Colômbia perturba os países da América Latina”, disse Temer. “Queremos a pacificação política na Venezuela, a democracia plena nas eleições e a não agressão aos que se opõem ao regime que ora lá está constituído”, completou.

Santos disse que troca informações e experiências com o Brasil para ajudar os venezuelanos que fogem da crise. A Colômbia é o principal destino migratório de cidadãos da Venezuela. “Vamos apelar ao presidente Nicolás Maduro para que aceite a ajuda humanitária de vários países, entre eles, Brasil e Colômbia”, disse. “Não entendemos como recusam ajuda se a crise, parece muito claro, se agrava dia após dia.”

Ele cobrou uma troca maior de dados de inteligência para combate ao crime organizado transnacional, sobretudo o narcotráfico, que se aproveita das áreas de fronteira desguarnecidas. “A forma mais efetiva de combater o crime organizado é por meio da inteligência”, disse.

Temer recebeu Santos nesta terça-feira com honras militares no Palácio do Planalto. O líder colombiano desembarcou na segunda à noite em Brasília e participou de um seminário que reuniu empresários de ambos países.

Santos, cujo mandato termina em 7 de agosto, quando entregará o cargo ao vencedor das eleições previstas para o final de maio, passou revista às tropas de um batalhão de Dragões da Independência, guarda de honra da Presidência brasileira.

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Posteriormente, subiu a rampa e encontrou com Temer, que o recebeu com um aperto de mãos junto com o chanceler brasileiro, Aloysio Nunes e sua colega colombiana, María Ángela Holguín.

Acordos

Na cerimônia, os dois governos assinaram um memorando de entendimento para cooperação bilateral para micro, pequenas e médias empresas e artesanato. Também foi assinada uma declaração conjunta dos ministérios de comércio e indústria dos dois países para tornar ágil o comércio bilateral por meio de certificados de origem digital.

Segundo Temer, a maior demonstração de que o encontro entre os dois países foi produtivo é a previsão de que a reunião durasse apenas uma hora, mas chegou a quase duas horas. “Foram discutidas questões de Comércio, Segurança Publica e fronteiras”, afirmou. “Queremos reforçar cada vez mais nossas fronteiras”, completou.

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O presidente brasileiro ressaltou ainda que, na frente econômica, as duas nações registraram o aumento de 25% do comércio. “Há potencial para fazermos muito mais”, declarou. De acordo com Temer, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) está próximo de concluir um acordo com a Colômbia. “Também patrocinaremos um acordo com o Mercosul para aliança com pacifico”, afirmou.

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