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Evento que recebe Milei em SC começa com caos e desorganização

CPAC, fórum da direita conservadora liderado pelos Bolsonaro, teve empurra-empurra na fila com milhares de pessoas

Por Amanda Péchy, de Balneário Camboriú
Atualizado em 7 jul 2024, 09h02 - Publicado em 6 jul 2024, 10h22

Em meio a muito caos e desordem, a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil) deu a largada a um ciclo de palestras neste sábado, 6, que, entre os nomes mais estrelados, contará com a presença do presidente da Argenina, Javier Milei. O fórum conservador fundado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL), o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse ter esgotado todas as vagas do evento com capacidade para cerca de 5 mil pessoas. E o cenário da entrada foi caótico.

Pessoas vestindo camisas do Brasil e bandeiras verde e amarelas sobre os ombros se aglomeraram em frente ao Expocentro Balneário Camboriú, em Santa Catarina, às 7h deste sábado para se credenciaram para o evento. Algumas usavam bonés com o slogan “Make America Great Again” (“Faça a América Grande Novamente”, em português) do ex-presidente americano Donald Trump. Outras portavam bótons com os dizeres “Fora Lula”.

As filas se alongaram a cada minuto, e às 9h, quando o evento deveria começar com uma palestra de Jair Bolsonaro, ainda ocupavam o hall inteiro do Expocentro. Não havia entrada específica para grupos como imprensa e autoridades palestrantes, o que fez com que nomes como Osmar Terra, deputado federal e ex-ministro da Cidadania durante o governo Bolsonaro, e Padre Kelmon, candidato presidenciável em 2020, e Luciano Hang, dono da rede Havan, fossem obrigados a esperar no meio da multidão por quase uma hora.

A aglomeração no balcão de credenciamento teve de tudo, desde empurra-empurra até pessoas furando a fila (e outras arranjando confusão pela injustiça). Teve até gritaria entre os funcionários do evento atrás do balcão, que não conseguiram se entender sobre qual fila era qual – autoridades palestrantes, membros diamante do Instituto Liberal Conservador (órgão por trás da CPAC), imprensa ou visitantes que pagaram R$ 250 pelo ingresso do evento.

Um dos motivos pelos quais o credenciamento demorou, disseram a VEJA organizadores do fórum, foi o sistema, que havia sido hackeado na noite de sexta-feira. O problema foi resolvido, mas o processo continuou lento.

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A confusão foi o primeiro tópico abordado na abertura da CPAC.

“Peço desculpas por qualquer inconveniente”, disse Eduardo, no palco do Expocentro. “É um pouquinho conturbado, mas a gente é assim, não é mesmo?”

Sérgio Santana, diretor da CPAC Brasil, também se desculpou pela desorganização.

“Peço desculpas pelos problemas que tivemos na entrada, foi culpa minha. Mas isso não vai impedir esse de ser a maior CPAC da história”, disse Santana.

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