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EUA voltam atrás em entendimento sobre assentamentos isralenses

Anúncio feito por secretário de Estado marca retorno a uma posição de décadas de Washington sobre o assunto

Por Da Redação
Atualizado em 24 fev 2024, 08h22 - Publicado em 23 fev 2024, 18h19

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou nesta sexta-feira, 23, que o governo dos Estados Unidos agora considera novos assentamentos israelenses em territórios palestinos como “inconsistentes com o direito internacional”, alterando uma política implementada sob o governo de Donald Trump e marcando um retorno a uma posição de décadas de Washington sobre o assunto.

O anúncio foi feito durante entrevista à imprensa em Buenos Aires, após o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, indicar na quinta-feira que milhares de novas residências seriam construídas nos assentamentos. Cerca de 500 mil residentes vivem agora na Cisjordânia ocupada e mais de 200 mil em Jerusalém Oriental.

De acordo com as convenções de Genebra sobre comportamento humanitário na guerra, é ilegal expropriar terras ocupadas para fins que não beneficiem os moradores ou realocar a população local à força. Na Cisjordânia, 18% das áreas ocupadas por Israel foram declaradas “zonas de tiro” para treinamento militar desde a década de 1970.

As comunidades palestinas que vivem nessas áreas são constantemente ameaçadas com demolições de casas e confisco de terras agrícolas porque não têm licenças de construção, emitidas pelas autoridades israelenses.

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“Tem sido uma política de longa data dos EUA, sob administrações republicanas e democratas, que novos assentamentos são contraproducentes para alcançar uma paz duradoura”, disse Blinken. “Eles são inconsistentes com o direito internacional. Nossa administração mantém firme oposição à expansão dos assentamentos. E, na nossa opinião, isto apenas enfraquece – e não fortalece – a segurança de Israel”.

Procurados pelo jornal americano New York Times, funcionários do Departamento de Estado recusaram-se a dizer que ações os Estados Unidos poderão tomar para responsabilizar legalmente os colonos israelenses ou o governo pela construção de novos assentamentos.

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