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EUA pedem reunião do Conselho de Segurança sobre Venezuela

Aliada de Maduro, Rússia se opõe à discussão; Washington argumenta que situação no país' pode levar a mais conflito e instabilidade regional'

Por Da Redação
24 jan 2019, 18h43

Os Estados Unidos solicitaram uma reunião pública do Conselho de Segurança das Nações Unidas para tratar da crise política da Venezuela no sábado, 26. Diplomatas americanos esperam que o próprio secretário de Estado, Mike Pompeo, esteja à frente da delegação de seu país.

Nesta quinta-feira, 24, Pompeo defendeu na Organização dos Estados Americanos (OEA) o reconhecimento de todos os países desse fórum interamericano ao líder da oposição venezuelana Juan Guaidó como presidente interino do país, em substituição a Nicolás Maduro. No dia anterior, Washington tomara a mesma atitude, seguida do Brasil e de outros países do hemisfério.

Os Estados Unidos argumentaram ao Conselho de Segurança que o país sul-americano está mergulhado em uma “situação crescentemente volátil” e de aumento da crise humanitária no país, que “pode levar a mais conflito e instabilidade regional”.

A Rússia, que manteve seu apoio ao regime de Nicolás Maduro, se opôs à realização da reunião. “Eu não creio (que o Conselho se reunirá para tratar da Venezuela). Isso é um assunto interno deles (dos venezuelanos), afirmou o embaixador de Moscou na Organização das Nações Unidas, Vassily Nebenzia.

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Qualquer membro do Conselho de Segurança pode pedir uma votação processual para bloquear a reunião. Nessa votação, vence quem tiver nove votos, e nenhum dos membros permanentes pode vetar o tema. Diplomatas americanos avisaram que qualquer tentativa de boicotar a reunião sobre a Venezuela será derrotada.

“Vamos ouvir o que Mike Pompeo tem a dizer sobre se a Venezuela ameaça a paz e a segurança”, afirmou o embaixador da África do sul na ONU, Jerry Matjila. South Africa, país que neste momento é membro não permanente do Conselho.

Além dos cinco membros permanentes – Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia -, o Conselho de Segurança é composto, neste ano, pelos não permanentes África do Sul, Alemanha, Indonésia, República Dominicana, Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Kuwait, Peru e Polônia.

(Com Reuters)

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