Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

EUA negam plano de saída de tropas do Iraque após carta indicar retirada

Pentágono nega informação; Parlamento iraquiano expulsou forças americanas depois da morte do general Soleimani, do Irã

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h12 - Publicado em 6 jan 2020, 18h46

A coalizão militar liderada pelos Estados Unidos no Iraque anunciou a retirada dos soldados americanos nesta segunda-feira, 6. A decisão surge um dia depois de o Parlamento iraquiano ter aprovado a expulsão desse contingente como represália ao assassinato em Bagdá do general iraniano Qasem Soleimani pelas forças dos Estados Unidos, na sexta-feira 3.

A retirada não será imediata. As tropas americanas da coalizão deverão ser reposicionadas no território do Iraque e, em espaço de tempo não determinado até o momento, deixarão o país. Em carta ao Exército iraquiano, o  general comandante da Força-Tarefa Iraque, William H. Seely III, membro dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, não explicita o destino desses militares.

“Senhor, em deferência à soberania da República do Iraque e conforme solicitado pelo Parlamento iraquiano e pelo primeiro-ministro, a CJTF-OIR [Força-Tarefa Conjunta Combinada — Operação Resolução Inerente] vai reposicionar forças ao longo dos próximos dias e semanas para se preparar para o movimento de retirada (do país)”, diz Seely na correspondência. “Respeitamos sua decisão soberana de ordenar nossa partida”, acrescentou o comandante.

A autenticidade da carta foi confirmada por um militar iraquiano e por uma autoridade em defesa americana, segundo as agências Reuters e France Press. Mas o conteúdo, porém, foi contestado pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, e pelo general Mark Milley, chefe do Estado Maior das Forças Armadas, segundo a rede de televisão CNN.

Continua após a publicidade

“Estamos reposicionando as forças na região. Esta carta é inconsistente sobre onde estamos neste momento”, afirmou Esper. “(A carta está) mal escrita, implica retirada. Não é isso que está acontecendo”, disse Milley à imprensa.

Segundo o jornal The Washington Post, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos ordenou nesta segunda-feira a preparação de 4.500 marinheiros e fuzileiros navais para o apoio a operações no Oriente Médio.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.