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EUA: Milhares são retirados de casa por incêndios no Novo México

Fogo foi registrado pela primeira vez na reserva Mescalero Apache e rapidamente se espalhou por terras indígenas e zonas protegidas pelo Serviço Florestal

Por Da Redação
18 jun 2024, 16h07

Mais de 5 mil de moradores do estado americano do Novo México foram retirados de suas casas nesta segunda-feira, 17, após incêndios florestais devastarem cerca de 14 mil acres na região, o equivalente ao território de Manhattan. O fogo foi registrado pela primeira vez na reserva Mescalero Apache e rapidamente se espalhou por terras indígenas e por zonas protegidas pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos, nas proximidades da vila de Ruidoso.

O monitor de secas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA indicou que a seca extrema que atinge o estado levou ao ressecamento da floresta que, como consequência, deu início às chamas. Outro incêndio também atingiu territórios indígenas ao sul, de forma a cercá-los pelos dois lados, informou o porta-voz da Divisão Florestal do Novo México, George Ducker, à emissora americana CNN.

O perigo iminente culminou na ordem executiva, emitida pela aldeia Mescalero Apache, que proibiu atividades ao ar livre e viagens off-road. A medida foi acompanhada por um alerta do Serviço Meteorológico Nacional sobre “níveis de qualidade do ar muito prejudiciais” nos condados vizinhos, advertindo “grupos sensíveis” contra exercícios ao ar livre.

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Mudança climática

Enquanto o Novo México enfrenta o fogo, estados do nordeste e partes do centro-oeste dos Estados Unidos, como Maine e Iowa, sofrem com uma intensa onda de calor. Acredita-se que a temperatura nos Grandes Lagos, Nordeste e Vale do Rio Ohio ultrapasse 32°C. O índice de calor, por sua vez, deve ficar acima de 40°C em algumas áreas, com expectativa de que se intensifique ao longo da semana.

Em relatório do ano passado, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas, alertou que há mais de 50% de probabilidade que a temperatura global ultrapasse o limite de 1,5ºC de aquecimento até 2040. O documento também indicou que, para cada 0,5°C de alta nos termômetros ao redor do globo, aumenta a frequência de eventos climáticos extremos, desde secas implacáveis até chuvas torrenciais – como as vividas pelo Rio Grande do Sul.

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