EUA enviam mais 400 soldados para operações contra EI na Síria
A presença dos militares eleva o papel militar americano na guerra síria

Os Estados Unidos aprovaram o envio de 400 militares para a Síria para apoiar a ofensiva contra o Estado Islâmico (EI) em Raqa, informou nesta quinta-feira o Exército americano. “São forças temporárias”, indicou o coronel John Dorrian, porta-voz militar em Bagdá.
Os soldados enviados fazem parte da Infantaria da Marinha e das forças especiais dos Rangers americanos e elevam o papel militar dos EUA na guerra síria. Segundo o chefe do Comando Central, encarregado das operações no Oriente Médio, general Joseph Votel, as forças servirão para dar apoio de artilharia, realizar operações de missão avançada e assegurar-se que o progresso em direção a Raqa não perca força.
Os novos homens se somarão ao batalhão de 500 militares americanos que trabalham na Síria desde outubro de 2015, no apoio aos exércitos que lutam contra o EI, especialmente a aliança curdo-árabe das Forças Democráticas da Síria (FDS).
Durante a campanha eleitoral, Donald Trump não poupou provocações aos generais americanos e ao ritmo lento dos avanços militares contra os extremistas no Iraque e na Síria. Entre as alternativas discutidas pela nova administração estão o aumento do número de conselheiros militares americanos na Síria e no Iraque e autorizar o envio de tropas para participar diretamente na luta contra os jihadistas.
O ex-presidente Barack Obama se opôs a esta última possibilidade, embora tenha sido ele quem autorizou o envio de 500 conselheiros para a Síria.