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EUA confirmam envio de porta-aviões à América do Sul em meio à escalada de operações militares

Anúncio segue declaração de Donald Trump de que Washington pode fazer 'operações terrestres' em breve na região

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 out 2025, 09h42 - Publicado em 24 out 2025, 14h16

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira, 24, o envio de um porta-aviões para águas da América do Sul, em meio à escala de operações militares americanas na região. Um dia antes, o presidente Donald Trump disse que pode haver “operações terrestres” contra cartéis da região em breve.

Em publicação nas redes sociais, o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, afirmou que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, ordenou que o USS Gerald R. Ford e seu grupo de ataque fossem enviados para “reforçar a capacidade dos EUA de detectar, monitorar e interromper atividades e atores ilícitos que comprometam a segurança e a prosperidade dos Estados Unidos”.

+ De olho nos EUA, Venezuela realiza exercícios militares de defesa por todo o litoral

Em paralelo, os EUA também vão despachar o destróier com mísseis guiados USS Gravely para Trindade e Tobago e se unir à nação caribenha para exercícios militares conjuntos perto da costa da Venezuela. O movimento ocorre após Trump anunciar que haverá “operações terrestres” em breve contra cartéis na região. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da nação insular, o navio de guerra americano “realizará treinamentos conjuntos com a Força de Defesa de Trinidad e Tobago” e partirá na próxima quinta-feira, 30.

Mais cedo, o governo americano anunciou também um novo ataque contra um suposto barco de narcotráfico no Caribe, elevando para dez o número de bombardeios a navios na região, deixando 43 mortos. No X, antigo Twitter, Hegseth disse que a embarcação pertencia ao cartel venezuelano Tren de Aragua. A declaração ocorre em meio à crescente tensão militar entre Venezuela e Estados Unidos, resultado do cerco do presidente Donald Trump ao tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico.

Com a justificativa de combater o tráfico de drogas originário da Venezuela, os Estados Unidos despacharam oito navios de guerra e um submarino ao Mar do Caribe, além de caças e helicópteros. Atualmente, há 10 mil soldados americanos na região, a maioria em bases em Porto Rico, além de um contingente de fuzileiros navais.

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Caracas, por sua vez, acusa o governo Trump de usar a narrativa anti-drogas como cortina de fumaça e planejar uma intervenção para provocar uma mudança de regime no país.

+ VÍDEO: EUA lançam décimo ataque a barco no Caribe; número de mortos sobe para 43

Na semana passada, Trump já havia confirmado que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela e que seu governo estuda a possibilidade de realizar ataques terrestres contra cartéis de drogas venezuelanos. Ao ser questionado se agentes teriam autoridade para matar Maduro, o presidente americano disse ser “uma pergunta ridícula”, mas afirmou que “a Venezuela está sentindo a pressão”.

A Casa Branca sustenta que ações no Caribe são necessárias para interromper o fluxo de drogas que sai da região em direção aos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, porém, monta um cerco à Venezuela e Nicolás Maduro. Indiciado por tráfico de drogas pela Justiça americana em 2020, o líder chavista foi apontado pelo governo Trump como líder do Cartel dos Sóis e teve a cabeça posta a prêmio (US$ 50 milhões).

Em declaração recente, a secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, informou que foram apreendidos US$ 700 milhões em ativos ligados a Maduro. Em meio a trocas de farpas, o líder venezuelano mobilizou 4,5 milhões de milicianos chavistas em todo o país, apresentando a medida como uma estratégia de segurança. As acusações logo escalaram para uma movimentação militar americana em direção à Venezuela.

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