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EUA bombardeiam alvos do Khorasan e dizem que grupo planejava ataques

Grupo ligado à Al Qaeda já havia sido alvo de ataques aéreos na Síria em setembro

Por Da Redação
6 nov 2014, 20h42

Os Estados Unidos bombardearam na quarta e nesta quinta-feira alvos do chamado Grupo Khorasan, ligado à rede Al Qaeda, no noroeste da Síria. Segundo o Comando Central das Forças Armadas, o Khorasan estava planejando ataques contra a Europa e os EUA.

“Realizamos uma ação decisiva para proteger nossos interesses e remover a capacidade deles de agir”, afirmou o Centcom, acrescentando que os ataques a cinco alvos do grupo atingiram veículos e prédios dos terroristas, assim como locais utilizados para a construção de bombas e para treinamento.

Pouco se sabe sobre o Khorasan. Especialistas acreditam que o grupo seja formado por cerca de 50 radicais do Afeganistão e do Paquistão que se instalaram na Síria aproveitando o caos da guerra civil no país, e que seriam liderados por Muhsin al-Fadhli, um antigo companheiro de Osama bin Laden. Até mesmo o nome Grupo Khorasan parece ter sido cunhado pelos militares americanos.

Em setembro, logo após o início dos ataques da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o EI na Síria, forças americanas já haviam lançado misseis contra alvos do Khorasan.

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Para os militares americanos, o grupo não luta para derrubar o regime do ditador sírio Bashar Assad, usando a Síria como base de preparação para ataques terroristas no exterior. Em setembro, o diretor de Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper, afirmou que “em termos de ameaça para os EUA, o Khorasan pode representar tanta ameaça quanto o Estado Islâmico”. Autoridades chegaram a afirmar que a ameaça era “iminente”.

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Frente Nusra – Mais cedo, os militares divulgaram a realização de novos ataques contra a Frente Nusra, um dos maiores grupos armados atuando na Síria e uma das maiores ameaças ao regime de Assad.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirmou que uma série de ataques aéreos atingiram alvos na província de Idlib, no noroeste, onde na semana passada a frente derrotou rebeldes sírios tidos como moderados. O ataque a uma base próxima de Alepo, no norte, matou pelo menos seis terroristas, segundo a ONG. Ataques da coalizão internacional em setembro também deixaram dezenas de mortos.

(Com agência Reuters)

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