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EUA avisam Israel que número de civis morrendo em Gaza segue ‘inaceitável’

Antony Blinken, chefe da diplomacia americana, se encontrou com autoridades israelenses para 'expressar preocupação' sobre ataques recentes

Por Da Redação
16 jul 2024, 08h50

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se reuniu com autoridades israelenses na noite de segunda-feira 15 para “expressar profunda preocupação” com os recentes ataques de Israel contra a Faixa de Gaza, afirmando que o número de civis mortos continua “inaceitável”.

Os militares israelenses lançaram vários ataques mortais nos últimos dias, que atingiram um campo de refugiados e várias escolas geridas pelas Nações Unidas. Israel, cujo objetivo era matar dois chefes terroristas do Hamas em dos ataques, disse que o grupo terrorista mistura seus combatentes com a população civil e utiliza áreas residenciais como bases para lançar ataques ou armazenar armas.

“Séria preocupação”

Blinken conversou com dois influentes funcionários do governo em Tel Aviv – o Ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, e o Conselheiro de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi. Ele afirmou que os Estados Unidos tinham “séria preocupação com as recentes vítimas civis em Gaza”.

O número de vítimas “ainda permanece inaceitavelmente elevado. Continuamos a ver demasiados civis mortos neste conflito”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, a jornalistas após a reunião.

O trio também discutiu as atuais negociações para um acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns entre Israel e o Hamas, concentrando-se em medidas práticas para reduzir as lacunas entre os lados, disse Miller. Trataram ainda do planejamento para a gestão de Gaza no pós-guerra, a melhoria da distribuição da ajuda humanitária na Faixa e as tensões em curso entre Israel e o Hezbollah.

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Ataques se intensificam

No sábado 13, ataques israelenses mataram mais de 90 pessoas em Khan Younis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas. Israel disse que tinha como alvo o comandante militar do grupo terrorista, Mohammed Deif, um dos homens mais procurados durante décadas, e Rafa Salama, comandante do movimento islâmico em Khan Younis, considerado por Tel Aviv um dos mentores do ataque de 7 de outubro que desencadeou a guerra atual.

Nesta terça-feira, as forças israelenses afirmaram que travaram combates com militantes liderados pelo Hamas em várias áreas de Gaza, enquanto as autoridades de saúde palestinas afirmaram que pelo menos 13 pessoas foram mortas em bombardeios nas zonas sul e centro. Em Rafah, cidade fronteiriça ao sul do enclave onde as forças israelenses operam desde maio, cinco palestinos foram mortos num ataque aéreo contra uma casa, enquanto na vizinha Khan Younis, um homem, sua esposa e dois filhos foram mortos. Lá, os israelenses afirmam que continuam atividades “baseadas em inteligência”.

No centro de Gaza, em Nuseirat, um dos oito campos de refugiados do enclave, pelo menos quatro palestinos foram mortos em bombardeios e ataques aéreos separados, afirmaram médicos locais, segundo agências de notícias. Tanques israelenses bombardearam o setor sul da Cidade de Gaza na terça-feira, relataram moradores.

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