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EUA aprovam pacote bilionário de armas a Israel em meio às negociações de cessar-fogo

Segundo o Pentágono, governo israelense deve comprar jatos F-15, além de 33 mil projéteis para tanques e 50 mil cartuchos para morteiros

Por Da Redação
13 ago 2024, 19h07

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, aprovou nesta terça-feira, 13, a possível venda de equipamentos militares a Israel no valor de US$ 20 bilhões (R$ 109 bilhões). Segundo o Pentágono, o governo israelense deve comprar jatos F-15, além de 33 mil projéteis para tanques, 50 mil cartuchos para morteiros e novos veículos militares.

Enquanto as munições para os tanques já estão disponíveis para a entrega, os caças, produzidos pela Boeing, demorariam anos para serem produzidos e entregues. Desde o início do conflito mais recente em Gaza, que devastou o território palestino e já deixou mais de 39 mil óbitos e forçou o deslocamento de 90% da população de 2,3 milhões de pessoas, os EUA tem apoiado firmemente Israel, seu principal aliado no Oriente Médio.

Em abril, os EUA aprovaram um pacote militar de US$ 14 bilhões para Israel – na última sexta-feira, 9, Washington liberou US$ 3,5 bilhões para serem gastos em armas e equipamentos militares americanos. A ajuda militar, entretanto, não será recebida imediatamente – o financiamento é para que o governo israelense possa adquirir sistemas que estão sendo construídos e só ficarão prontos em anos. No entanto, os auxílios são de grande escala: de acordo com o Instituto de Estocolmo para a Paz, os EUA fornecem 69% das importações de armas de Israel.

Cessar-fogo

Ao mesmo tempo que os EUA aprovam armas para serem entregues a Israel, Washington tenta fechar um acordo de cessar-fogo em Gaza para evitar uma potencial guerra envolvendo outros países do Oriente Médio. As chances de um conflito mais amplo aumentaram depois do assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniey, no Irã e do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute. Ambas as mortes atraíram ameaças de retaliação contra Israel.

Apesar dos apelos de diversos países ocidentais, incluindo a França, Reino Unido e Alemanha, para que uma retaliação não aconteça, o Irã rejeitou os pedidos. O recém empossado presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que a resposta ao ataque é um “direito legal” do país, além de ser uma “maneira de impedir crimes”- em abril, quando Israel bombardeou a embaixada do Irã, Teerã respondeu com 300 mísseis e drones.

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Nesta segunda, o exército israelense disse estar levando as declarações do Irã a sério. “Estamos preparados no auge da prontidão no ataque e na defesa, e agiremos de acordo com as diretrizes do governo”, disse o porta-voz militar Daniel Hagari.

Os Estados Unidos já alertaram que estão se preparando para “um conjunto significativo de ataques” iranianos ainda nesta semana, e aumentaram sua presença militar no Oriente Médio para ajudar a defender Israel. O Conselho de Segurança da Casa Branca afirmou que ainda não está claro se, ou em qual escala, aliados do Irã, como a milícia libanesa Hezbollah, participarão da ofensiva contra o território israelense.

Washington defende que um novo acordo para um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns israelenses ainda em cativeiro seriam a melhor maneira de acalmar as tensões na região e pediu que as negociações sejam retomadas nesta quinta-feira, 15. Israel concordou em enviar uma equipe para finalizar um acordo, enquanto o Hamas indicou  disposição para participar, apesar da morte de seu líder. O grupo terrorista palestino, porém, alertou que quaisquer tratativas devem ser retomadas exatamente de onde tinham parado, rejeitando novas rodadas de negociações.

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