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EUA: após semanas de protestos, Columbia cancela cerimônia de formatura

Campus da universidade americana está em estado de quase lockdown desde a última terça-feira, devido a manifestações ligadas à guerra Israel-Hamas

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h57 - Publicado em 6 Maio 2024, 11h26

Após semanas de protestos estudantis, a prestigiada Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira, 6, que vai cancelar sua cerimônia de formatura, que estava marcada para 15 de maio. Ao invés disso, deve realizar eventos menores e separados para cada uma de suas 19 faculdades, fora do campus principal, que está em situação de quase lockdown desde a semana retrasada – quando a polícia de Nova York realizou uma intervenção durante uma manifestação pró-Palestina e prendeu mais de 100 alunos dentro e ao redor da universidade.

Autoridades de Columbia já haviam afirmado que a área é considerada uma cena de crime, e sujeita a investigação, levantando dúvidas sobre como 15 mil formandos e seus convidados celebrariam o fim dos estudos. Nesta segunda-feira, porém, a universidades afirmou que não poderia realizar a cerimônia por motivos de segurança.

“Decidimos que a peça central de nossas atividades de formatura serão nossos dias de aula e cerimônias em nível escolar, onde os alunos são homenageados individualmente ao lado de seus colegas, ao invés da cerimônia (que envolve) toda a universidade que está marcada para 15 de maio”, escreveu a instituição em um declaração, acrescentando que ainda considera “a possibilidade de um evento festivo” na data original.

Em maio, quando ocorrem as cerimônias de formatura no calendário escolar americano, o campus de Columbia normalmente é inundado com arquibancadas e milhares de formandos vestidos com becas azuis e brancas. Então, em um evento que envolve todas as suas 19 faculdades, o reitor da vez ocupa o centro de um grande palco e confere oficialmente os diplomas aos graduados das dezenas de cursos da instituição de ensino.

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Tensão nos campi

Outras universidades ao redor dos Estados Unidos onde eclodiram protestos também cancelaram ou alteraram eventos de formatura, temendo que mais manifestações perturbassem e manchassem as cerimônias.

Especialmente na Universidade de Columbia, a forma como a reitoria tem lidado com os manifestantes pró-Palestina, inclusive chamando a polícia para interromper protestos e fazer mais de 200 detenções em dois dias separados, produziu profunda indignação entre muitos estudantes e professores. Autoridades da instituição ficaram preocupadas que a formatura, um evento destinado a unir o campus, o dividisse ainda mais.

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