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EUA anunciam criação de força-tarefa pela ‘liberdade religiosa’

Grupos conservadores elogiam decisão do Ministério da Justiça, porém críticos do governo Trump demonstram preocupação

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2018, 23h07 - Publicado em 30 jul 2018, 20h56

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (30) a criação da “Força-tarefa pela Liberdade Religiosa” do Ministério da Justiça. O objetivo é garantir que o país implemente e siga integralmente em suas leis e decisões judiciais os princípios da liberdade religiosa.

O anúncio foi feito pelo procurador-geral Jeff Sessions, em discurso durante a Cúpula de Liberdade Religiosa do Departamento de Justiça em Washington D.C.. Segundo ele, todos os funcionários do órgão devem seguir e adotar comportamentos para proteger os grupos religiosos da perseguição.

Para Session, “um movimento perigoso” que busca tirar o direito à liberdade religiosa da Constituição americana está se espalhando pelos Estados Unidos.

“Um movimento perigoso, não detectado por muitos, está desafiando e erodindo nossa grande tradição de liberdade religiosa”, disse. “Não pode haver dúvida. Isto não é pouca coisa. Deve ser confrontado e derrotado.”

O procurador-geral citou uma polícia de saúde implementada pelo governo de Barack Obama como exemplo. Segundo ele, “freiras estavam sendo forçadas a comprar contraceptivos” por uma lei que exigia que planos de saúde de grupos religiosos oferecessem esse tipo de serviço gratuito a todas as mulheres.

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Sessions disse também que era inapropriado que candidatos a juízes e executivos estivessem sendo questionados sobre sua religião. Ele ainda elogiou um padeiro do Colorado que se recusou a fazer o bolo de casamento de um casal homossexual alegando razões religiosas. O caso foi levado à Suprema Corte, que decidiu a favor do confeiteiro.

Grupos conservadores imediatamente elogiaram Sessions por sua posição. Porém, críticos do governo de Donald Trump já expressaram repetidas vezes suas preocupações em relação ao procurador-geral, acusado de favorecer cristãos e tentar reduzir os direitos da comunidade LGBT.

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