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Escolas, voos e hospitais afetados: a ômicron está parando os EUA

Média de casos no país é superior a 750 mil

Por Da Redação Atualizado em 12 jan 2022, 15h14 - Publicado em 12 jan 2022, 13h56

Mesmo causando sintomas mais leves, a variante Ômicron está desestruturando a vida cotidiana nos Estados Unidos. Nesta semana, a interrupção de serviços básicos atingiu seu ápice na pandemia.

Segundo informações divulgadas pelo Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nesta quarta-feira (12), as hospitalizações saltaram 33% ao longo da última semana, enquanto as mortes aumentaram cerca de 40%.

Já a média móvel de casos atingiu 750.000 novos infectados por dia, o pior desde o início da crise sanitária.

Como resultado, o país enfrenta prateleiras vazias no mercado por causa de atrasos no transporte, as doações de sangue caíram para níveis jamais vistos, os aeroportos têm voos cancelados e vários centros médicos do país se encontram sobrecarregados.

Além disso, escolas em várias cidades americanas voltaram para o modelo virtual porque professores e crianças se infectaram.

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Em Los Angeles, 65.000 estudantes e professores testaram positivo. E na Filadélfia, 98 instituições de ensino já decidiram pelo ensino à distância.

Em Nova York, o corpo docente da cidade foi às ruas na última segunda-feira (10) para pedir mais medidas de segurança e acesso a testes. Eles também pediram a volta do ensino remoto em caso de surtos.

O presidente Joe Biden prometeu manter empresas e escolas abertas, mas alguns especialistas se perguntam se isso é possível em meio à expansão exponencial de casos.

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Vários especialistas americanos afirmam, por exemplo, que a decisão de manter as escolas em funcionamento se transformou num “caos completo”.

Acredita-se que os hospitais em todo o país já podem estar mais cheios do que os números oficiais sugerem.

Em Maryland, os centros médicos apresentam 87% de taxa de ocupação, de acordo com relatórios oficiais, mas análises extraoficiais indicam que o número real já supera os 100% da capacidade.

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Em algumas partes do país, os hospitais decidiram permitir que equipes médicas continuem a trabalhar mesmo se testarem positivo. Em Rhode Island, essa política levou a um surto entre os pacientes.

Os lares de idosos e creches também enfrentam falta de pessoal. Isso faz com que as instalações limitem o número de novas admissões de pacientes, levando a longas filas de espera.

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