Vulcão entra em erupção na Indonésia dias após terremoto
Número de mortos deixado por tremor e tsunami já ultrapassa 1.400; alerta de emergência foi elevado
Por Da Redação
Atualizado em 3 out 2018, 14h56 - Publicado em 3 out 2018, 10h22
A imagem da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres da Indonésia mostra as cinzas do vulcão Soputan a uma altura de 4,000 metros acima da cratera durante sua erupção - 03/10/2018 (Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres da Indonésia/AFP)
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O vulcão Sotupan, localizado na ilha de Celebes, na Indonésia, entrou em erupção nesta quarta-feira ,3, obrigando as autoridades do país asiático a elevar o alerta de emergência na região para o nível 3 de uma escala de 4, informaram fontes oficiais.
O vulcão está localizado na mesma ilha afetada, na última sexta-feira 28, por um terremoto de magnitude 7,5 seguido de um tsunami, que juntos causaram 1.407 mortes, segundo os últimos números divulgados pelas autoridades locais.
Até o momento, a erupção do Sotupan não deixou nenhuma vítima. Imagens divulgadas na internet mostram cinzas vulcânicas sendo expelidas a até 4.000 metros de altura.
A atividade do Sotupan coincide também com a do vulcão Anak Krakatau, localizado no estreito de Sunda, entre as ilhas de Sumatra e Java, também na Indonésia, que nas últimas semanas registrou dezenas de erupções.
1/20 Uma balsa de passageiros foi levada para terra firme em prédios em Wani, na região central de Celebes da Indonésia, depois que um terremoto e um tsunami atingiram a área - 03/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
2/20 Navio fica encalhado depois do terremoto e tsunami que atingiram uma área em Wani, Donggala, Central Sulawesi, Indonésia - 03/10/2018 (Athit Perawongmetha/Reuters)
3/20 Mulheres passam diante dos escombros grande mesquita Baiturrahman em Palu, no centro de Sulawesi, na Indonésia após terremoto e tsunami que atingiram a região - 03/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
4/20 Sobrevivente do terremoto caminha sobre os escombros de um complexo fabril em Palu, na Indonésia após o local ser destruído por um terremoto seguido de tsunami - 03/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
5/20 Imagem aérea mostra a grande mesquita Baiturrahman em Palu, no centro de Sulawesi, na Indonésia, após um terremoto e um tsunami atingiram a área - 03/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
6/20 Mulher caminha na área onde ficava sua casa no subdistrito de Lere em Palu, na Indonésia. Cerca de 1400 pessoas morreram no terremoto seguido de tsunami que atingiram a região - 03/10/2018 (Adek Berry/AFP)
7/20 Sobrevivente caminha debaixo de carro após terremoto seguido de tsunami atingir a região de Palu, na Indonésia - 01/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
8/20 Navio é visto encalhado após a passagem de terremoto seguido de tsunami na região de Wani, na ilha de Celebes, Indonésia - 01/10/2018 (Antara Foto/Muhammad Adimaja/Reuters)
9/20 Foto aérea dá noção da destruição causada após o terremoto de 7,5 graus de magnitude seguido de tsunami, em Palu, no centro de Sulawesi, na Indonésia - 01/10/2018 (Hafidz Mubarak A/Antara Foto/Reuters)
10/20 Uma ponte que cedeu após as fortes ondas causadas pelo tsunami, é vista submersa na cidade de Palu - 01/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
11/20 Moradores formam fila para conseguir combustível em um posto de gasolina na cidade de Palu, na Ilha de Sulawesi, Indonésia - 01/10/2018 (Basri Marzuki/Antara Foto/Reuters)
12/20 Equipe de resgate carregam um corpo encontrado nos escombros durante as missões de resgate em Petabo, ao sul de Palu, na Indonésia - 01/10/2018 (Akbar Tado/Antara Foto/Reuters)
13/20 A imagem aérea mostra um barco que invadiu a costa após o tsunami causado pelo terremoto de 7,5 graus de magnitude na cidade de Palu, Indonésia - 01/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
14/20 Residentes de Palu, a cidade mais afetada pelo terremoto seguido de tsunami em Sulawesi, na Indonésia, carregam mantimentos após os tremores - 29/09/2018 (Muhammad Rifki/AFP)
15/20 Carros são vistos em uma vala após a destruição do terreno em que estavam durante o terremoto que atingiu Palu, na Indonésia - 01/10/2018 (Beawiharta/Reuters)
16/20 Moradores que ficaram desabrigados após o terremoto e o tsunami na Indonésia, aguardam para serem levados da cidade de Palu por aviões militares no Aeroporto Mutiara Sis Al Jufri - 30/09/2018 (Akbar Tado/Antara Foto/Reuters)
17/20 Residentes evacuam suas casas destruídas após o terremoto seguido de tsunami que afetou 1,5 milhão de pessoas na Indonésia - 01/10/2018 (Beawiharta/Reuters)
18/20 Vista aérea da mesquita Baiturrahman destruída pelo Tsunami em Palu, Indonésia - 30/09/2018 (Antara Foto/Muhammad Adimaja/Reuters)
19/20 Pessoas buscam combustível na cidade de Palu, Indonésia - 30/09/2018 (Antara Foto/Muhammad Adimaja/Reuters)
20/20 Homem chora próximo ao corpo de sua mãe morta em decorrência do terremoto que atingiu a cidade de Palu na Indonésia - 29/09/2018 (Antara Foto/Basri Marzuki/Reuters)
Segundo o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), Sutopo Purwo Nugroho, o número de mortes deixado pelos terremotos e tsunami da última semana deve seguir aumentando nos próximos dias.
O número de feridos graves que estão hospitalizados subiu para 2.549 e o de desaparecidos chega a 113. Além disso, as autoridades atendem 70.821 pessoas em 141 abrigos. O registro de casas destruídas está em 65.733.
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A grande maioria das vítimas pertence a Palu, capital da província de Celebes Central e uma população de aproximadamente 350.000 habitantes. O restante vem do distrito vizinho de Donggala e de partes de Sigi e Parigi Moutong, afirmou Sutopo.
Uma equipe de socorristas da Cruz Vermelha da Indonésia descobriu nesta quarta-feira que um povoado inteiro foi aniquilado pelo tsunami.
“Quando chegamos a Petobo, encontramos um lugar que foi apagado do mapa pelo poder do tsunami”, disse um representante do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) que acompanhava a equipe de resgate
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A catástrofe começou na última sexta-feira com um terremoto de magnitude 6,1 que matou uma pessoa e feriu 20, seguido, três horas depois, pelo terremoto de 7,5 e o tsunami.
O porta-voz da BNPB disse hoje que 63% dos indonésios na região de Celebes, atingida pelo terremoto e o tsunami, não escutaram as sirenes de alerta de ondas gigantes. Ele acrescentou que, na Indonésia, 71% da população nunca fez uma simulação de resposta aos desastres.
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