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Enviado de Trump revela detalhes de conversas com Zelensky, em meio a mal-estar entre países

Elogios de Keith Kellogg contrastam com declarações recentes do presidente americano e outros membros do alto escalão do governo

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 fev 2025, 11h14

Ao final de uma visita à Ucrânia, nesta sexta-feira, 21, o enviado especial do governo de Donald Trump para Ucrânia e Rússia, Keith Kellog, detalhou que teve conversas “extensas e positivas” como o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“Um longo e intenso dia com a liderança sênior da Ucrânia. Discussões extensas e positivas com Zelensky, o líder corajoso de uma nação em guerra, e sua talentosa equipe de segurança nacional”, disse o enviado.

+ EUA se opõem a chamar Rússia de ‘agressora’ em declaração do G7

Os elogios de Kellogg a Zelensky, no entanto, contrastam com declarações recentes de Trump e outros membros do alto escalão do governo dos Estados Unidos. Recentemente, Trump chamou seu homólogo ucraniano de “ditador sem eleições” (seu mandato expirou em maio passado, mas não houve novo pleito devido ao estado de guerra), dizendo que era melhor ele “agir rápido ou não terá mais um país. Ele também sugeriu que Kiev teria sido responsável pelo conflito.

Enquanto isso, Zelensky acusou o americano de viver em “uma bolha de desinformação” e acreditar nas “mentiras” da Rússia, sustentando que jamais aceitará um acordo de paz que não o inclua nas negociações.

Possivelmente agravando ainda mais as relações entre Washington e Kiev, os Estados Unidos travaram nesta sexta-feira uma declaração do G7, grupo das sete economias mais ricas do mundo, em elaboração para marcar os três anos da invasão à Ucrânia, por se recusarem a chamar a Rússia de “agressora” no texto.

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Na terça-feira, os chanceleres americano, Marco Rubio, e russo, Sergey Lavrov, se encontraram na Arábia Saudita para o início das tratativas, sem convidar autoridades ucranianas.

Isso ocorreu depois de Trump conversar ao telefone por noventa minutos com Putin na semana passada, e do secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, descartar tanto um retorno às fronteiras da Ucrânia pré-invasão quanto a adesão do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), dois pontos de honra para a Rússia. Essencialmente, as negociações começaram nos termos de Putin.

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