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Embaixada dos EUA no Líbano sofre ataque a tiros, diz exército

Militares libaneses afirmaram que um cidadão sírio foi detido, mas ainda procuram outros possíveis agressores na zona do incidente em Beirute

Por Da Redação
5 jun 2024, 10h08

O Exército libanês afirmou nesta quarta-feira, 5, que um homem armado abriu fogo contra a embaixada dos Estados Unidos em Beirute, capital do país. Os militares acrescentaram que o agressor, um cidadão sírio, foi ferido no estômago durante uma troca de tiros com soldados e levado ao hospital para tratamento.

A zona do incidente foi cercada enquanto as forças do Líbano buscam outros possíveis atiradores. O Exército montou postos de controle ao redor da embaixada enquanto um helicóptero – de fabricação americana – fazia rondas para observar a área de cima.

O ataque

A embaixada americana comunicou que registrou disparos de armas leves perto de sua entrada pela manhã, acrescentando que todos os seus funcionários estavam “seguros” (embora a agência de notícias Reuters tenha dito que um segurança foi ferido), e que a infraestrutura do complexo diplomático não foi afetada. A embaixadora dos Estados Unidos no Líbano, Lisa Johnson, está fora do país.

A embaixada informou que permaneceria fechada ao público durante o resto desta quarta-feira, mas planeja abrir normalmente já na quinta-feira, 6.

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Fotos do suposto atirador que circulam nas redes sociais mostram que o homem usava um colete à prova de balas com uma palavra escrita em árabe: “Islâmico”. Por enquanto, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, disse que estava acompanhando de perto o incidente, juntamente com o ministro da Defesa e as forças de segurança.

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Zona tensa

A Embaixada dos Estados Unidos fica ao norte de Beirute, numa zona altamente segura, com vários postos de controle ao longo do caminho até a entrada. O complexo deixou o centro da capital após um atentado com homens-bomba em 1983, que matou mais de 60 pessoas.

Em setembro do ano passado, também foram disparados tiros perto da embaixada. Não houve mortos ou feridos no incidente. Pouco depois, nos primeiros dias da guerra em Gaza, uma multidão de pessoas se reuniu em frente à embaixada para um protesto contra o conflito. As forças de segurança libanesas usaram gás lacrimogêneo e canhões de água para repelir os manifestantes.

O Líbano virou palco para frequentes trocas de disparos entre as forças israelenses e a facção islâmica Hezbollah, aliada do Hamas e apoiada pelo Irã, desde outubro do ano passado, em paralelo à guerra no enclave ao sul de Israel. Dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira Israel-Líbano foram removidas de suas casas devido ao receio de que a região vire uma nova frente do conflito.

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Os Estados Unidos têm tentado, por meio de esforços diplomáticos, reduzir a violência ao longo da fronteira, que deixaram 455 mortos no Líbano, a maioria militantes do Hezbollah, mas também 88 civis, segundo uma contagem da AFP. No lado israelense, 14 militares e 11 civis morreram, segundo o Exército.

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