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Em visita a local de acidente, Rajoy declara luto de 3 dias

Câmera de segurança flagrou momento do descarrilamento. Tragédia ferroviária na Galícia deixou 78 mortos e 130 feridos, 20 deles em estado grave

Por Da Redação
25 jul 2013, 10h37

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, visitou nesta quinta-feira o local do acidente de trem que deixou 78 mortos em Santiago de Compostela, na Galícia (noroeste da Espanha), e declarou luto oficial de três dias. Rajoy, natural da Galícia, visitou o local onde caiu o vagão que voou no momento do acidente por cima de um precipício que separa a estrada das ruas e onde estão instalados dois enormes guindastes.

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Acompanhado pela ministra do Fomento, Ana Pastor, e pelo presidente regional da Galícia, Alberto Núñez Feijóo, o chefe do Executivo percorreu o lugar do acidente para ver de perto as circunstâncias da tragédia ferroviária, que deixou também 130 feridos, vinte deles em estado grave. Mais tarde, o presidente do governo foi ao hospital onde os feridos permanecem internados. Rajoy deve se reunir em Santiago de Compostela com o gabinete de crise constituído após o descarrilamento.

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O rei Juan Carlos e o príncipe das Astúrias, Felipe de Bourbon, herdeiro da Coroa espanhola, suspenderam todas as atividades oficiais que estavam previstas para hoje. A Casa do Rei anunciou a suspensão da agenda oficial de atos para esta quinta e afirmou que o monarca se mantém informado sobre o alcance do acidente em contatos com as autoridades.

O acidente, um dos mais graves da história da Espanha, causou uma enorme consternação no país e aconteceu quando a Galícia se preparava para comemorar hoje o dia de Santiago, a festa nacional da região. Uma câmera de segurança gravou imagens do momento em que o trem faz a curva e descarrila.

Causas – Enquanto isso, surgem explicações sobre o motivo do acidente nesta quinta-feira. A companhia ferroviária Renfe confirmou nesta quinta que a linha onde aconteceu o acidente tem sistema de segurança e que ontem mesmo o trem acidentado passou por uma revisão. Em declarações a uma rádio espanhola, o presidente da Renfe, Julio Gómez-Pomar, disse que a caixa-preta do veículo já está com a justiça.

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Gómez-Pomar afirmou ainda que em breve as causas da tragédia serão reveladas, mas ressaltou que será a justiça quem irá se pronunciar sobre o caso após analisar todas as provas. O maquinista já reconheceu que estava a uma velocidade de 190 quilômetros por hora – na área em que aconteceu o descarrilamento, o limite era restrito a 80 quilômetros por hora.

O condutor – que saiu ileso – também informou que o trem, que fazia a linha Madri-Ferrol, estava a mais de 200 quilômetros por hora ao fazer a curva anterior. A via férrea foi construída recentemente para receber trens de alta velocidade.

(Com agência EFE)

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