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Em reunião com generais, Trump pede lealdade e fala em usar Exército contra ‘inimigo interno’

Encontro com centenas de comandantes foi convocado às pressas pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth, o que analistas avaliam como altamente incomum

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 set 2025, 16h24 - Publicado em 30 set 2025, 13h46

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, compareceu a uma reunião nesta terça-feira, 30, que o secretário de Guerra, Pete Hegseth, convocou às pressas com centenas de generais na Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais, em Quântico. Durante o encontro, considerado altamente incomum por analistas, o chefe da Casa Branca apresentou um plano de enquadramento à sua agenda direitista e afirmou que vai usar o Exército contra o “inimigo interno”.

“Isso será um grande acontecimento para as pessoas nesta sala, porque estamos falando do inimigo interno, e temos que lidar com isso antes que saia do controle”, disse Trump, que vem empregando a Guarda Nacional para reprimir protestos e combater o crime em cidades governadas por democratas. “As coisas não vão sair do controle depois que vocês estiverem envolvidos.”

O presidente disse ter informado Hegseth de que os EUA “devem usar cidades perigosas como campos de treinamento para nossas Forças Armadas”, uma referência às cidades governadas pelos democratas que, segundo ele, têm altos índices de criminalidade, o que as torna inabitáveis.

A Lei Posse Comitatus, de quase 150 anos, limita o uso de militares em atividades policiais em solo americano — com algumas exceções e brechas.

“Departamento de Guerra”

Trump também defendeu o envio de soldados da Guarda Nacional para Chicago e Portland, Oregon. A medida é contestada por líderes estaduais, que não solicitaram auxílio do governo federal.

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Trump e Hegseth, que também fez discurso nesta terça-feira, reiteraram aos principais comandantes militares dos EUA o motivo pelo qual o governo renomeou o Departamento de Defesa — agora, Departamento de Guerra.

“A mudança de nome reflete muito mais do que a mudança na marca — é realmente uma reafirmação histórica do nosso propósito, da nossa identidade e do nosso orgulho”, disse o presidente.

“Generais gordos”

Hegseth, que fez do “ethos guerreiro” um elemento central em sua visão das Forças Armadas, disse que o propósito do departamento seria exclusivamente “combater a guerra”, mesmo tendo alertado os adversários dos EUA para não testarem o país, usando gírias militares vulgares para descrever o que aconteceria se o fizessem.

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“Para garantir a paz, devemos nos preparar para a guerra”, declarou o chefe da Defesa. Ele também fez da aptidão física um aspecto fundamental de seus comentários e anunciou que “qualquer pessoa que usar o uniforme fará o teste de aptidão física duas vezes por ano e passará pelos requisitos de altura e peso”, incluindo generais e almirantes.

“É inaceitável ver generais e almirantes gordos no Pentágono”, disse ele, anunciando ainda a proibição de barbas e cabelos longos.

Redefinição de “tóxico”

Hegseth também disse que ordenou uma revisão completa da definição do Pentágono sobre o que considera “liderança tóxica, intimidação e trotes”. Ele defendeu que é necessário capacitar lideranças militares “a impor regras sem medo de retaliação ou questionamentos”.

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“Se isso faz de mim uma pessoa tóxica, que seja”, ironizou.

Trump também aproveitou a ocasião para destacar sua capacidade de pacificação em todo o mundo (embora o histórico tenha sido misto), e atacar seus rivais políticos, incluindo o ex-presidente Joe Biden.

A falta de detalhes que antecederam os comentários de terça-feira levou à especulação de que Hegseth poderia usar a ocasião para demitir generais. O secretário de Defesa há muito tempo defende a redução do número de almirantes e generais, que somam mais de 800, em cerca de 20%.

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