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Em recado ao Ocidente, Putin e Kim serão convidados de honra em desfile militar de Xi

Foto resultante do primeiro encontro entre o trio será uma desafio coletivo aos EUA e Europa, que tentaram isolar a Rússia e Coreia do Norte com sanções

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 ago 2025, 11h17 - Publicado em 28 ago 2025, 08h24

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta quinta-feira, 28, que o presidente russo, Vladimir Putin, e o norte-coreano, Kim Jong-un, participarão de um desfile militar em Pequim, marcando a primeira aparição pública dos dois líderes ao lado do presidente Xi Jinping. A foto resultante do evento será uma demonstração de desafio coletivo ao mundo ocidental, notadamente aos Estados Unidos, por parte das três nações lideradas por autocratas e pressionadas por sanções.

Nenhum líder ocidental estará entre os 26 chefes de Estado e de governo estrangeiros presentes no evento do “Dia da Vitória”, em 3 de setembro, que marca a rendição formal do Japão durante a II Guerra Mundial — com exceção de Robert Fico, o primeiro-ministro da Eslováquia, um país-membro da União Europeia, que a chancelaria chinesa disse ter confirmado sua ida.

Ao lado do seu crescente poderio militar, a China deve projetar durante o desfile não solidariedade e apoio ao Sul Global, mas principalmente à Rússia e à Coreia do Norte, afetadas pelas sanções.

Moscou, com quem Pequim considera ter uma parceria estratégica, foi atingida por várias rodadas de bloqueios e punições econômicas por parte dos Estados Unidos e da Europa após a invasão da Ucrânia em 2022. O país desenvolveu uma economia de guerra e sustentou o funcionamento nos últimos anos, mas agora está à beira da recessão. Putin, procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), visitou a China pela última vez em 2024.

A Coreia do Norte, aliada formal da China por tratado, está sob sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas desde 2006 devido ao desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos. Kim visitou a China pela última vez em janeiro de 2019.

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Entre os outros membros do estranho clube de convidados para o desfile em Pequim estão o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, o presidente do Irã, Masoud Pezashkian, o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, e o presidente da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, Woo Won-shik, afirmou o ministro assistente das Relações Exteriores da China, Hong Lei, em entrevista coletiva.

Por parte do Brasil, também estão previstas as presenças da ex-presidente da República Dilma Rousseff, que hoje dirige o Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do Brics, o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, e o embaixador Marcos Galvão.

As Nações Unidas serão representadas pelo subsecretário-geral Li Junhua, que anteriormente ocupou diversos cargos no Ministério das Relações Exteriores da China, incluindo o de embaixador chinês na Itália, San Marino e Mianmar.

No dia, o presidente Xi Jinping acompanhará dezenas de milhares de soldados na Praça da Paz Celestial, juntamente com dignitários estrangeiros e altos líderes chineses. O desfile altamente coreografado, que pretende ser um dos mais grandiosos em anos, exibirá equipamentos bélicos de ponta, como caças, sistemas de defesa antimísseis e armas hipersônicas.

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