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Em meio a disparos, Israel e Hamas negociam trégua de um mês em Gaza

Desavenças sobre como acabar permanentemente com a guerra travam acordo; Tel Aviv prossegue com seus ataques a Khan Younis, no sul do enclave

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h10 - Publicado em 24 jan 2024, 10h01

Às vésperas do aniversário de quatro meses de guerra, Israel e o grupo terrorista palestino Hamas fizeram avanços rumo a um acordo para implementar cessar-fogo de 30 dias na Faixa de Gaza. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Reuters nesta quarta-feira, 24, citando fontes próximas às negociações. Enquanto isso, porém, os ataques à cidade de Khan Younis, que as forças de Tel Aviv disseram ter cercado na terça-feira 23, continuam.

No novo acordo, reféns israelenses e palestinos detidos em Israel seriam libertados e seria permitida a entrada de mais alimentos e suprimentos médicos no enclave. O Catar, os Estados Unidos e o Egito, há semanas, têm mediado contatos entre Israel e o grupo que governa Gaza, buscando termos para uma pausa nos combates.

Em atividade diplomática intensa, o Catar disse na terça-feira que “recebe um fluxo constante de respostas de ambos os lados, o que, por si só, é motivo de otimismo”. O enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Brett McGurk, se encontra em Doha, onde vai participar de discussões “ativas”, disse a Casa Branca. Mais de 130 reféns israelenses ainda estão detidos em Gaza.

Entraves

Contudo, os dois lados continuam em desacordo sobre como chegar a um acordo de paz e acabar permanentemente com a guerra. De acordo com a Reuters, o Hamas insiste que esses termos devem ser incluídos em qualquer acordo de cessar-fogo. Já o porta-voz do governo israelense, Eylon Levy, disse na terça-feira que não haveria trégua se o Hamas continuasse no poder. Os Estados Unidos, maiores aliados de Israel, também defendem que o futuro governo de Gaza não poderia incluir líderes do Hamas.

Depois de o grupo palestino invadir comunidades do sul de Israel e matar indiscriminadamente 1.200 pessoas, pelo menos 25.700 habitantes de Gaza foram mortos na guerra, segundo o Ministério de Saúde local, controlado pelo Hamas. Outros milhares estão desaparecidos.

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Khan Younis

Na maior operação num mês, Israel avançou pela maior cidade do sul de Gaza, Khan Younis, com tanques. Lá, se concentra a grande maioria da população palestina, de 2,3 milhões de pessoas, desde que foram forçados a deixar o norte do enclave – o foco inicial da guerra.

Na terça-feira, os militares israelenses ordenaram que uma área habitada por meio milhão de pessoas, segundo as Nações Unidas, e onde ficam três hospitais fosse esvaziada. Ao mesmo tempo, fecharam a estrada da cidade em direção à costa do Mediterrâneo, principal rota de fuga para os civis que tentavam chegar a Rafah, perto da fronteira com o Egito.

No oeste da cidade, onde ficam seus dois principais hospitais, as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram ter matado “numerosos” esquadrões de homens armados “com franco-atiradores, tanques e ataques aéreos”. O braço armado do grupo Jihad Islâmica Palestina, aliada do Hamas, disse estar lutando contra soldados israelenses no oeste, sul e leste de Khan Younis.

Israel afirmou na terça-feira já ter matado cerca de 9 mil militantes no total, um número que o Hamas descartou como uma tentativa de “retratar uma falsa vitória”.

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