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Em giro de 180 graus, Zelensky se diz pronto para eleições sob pressão dos EUA por acordo

Após críticas de Donald Trump, líder ucraniano acelera revisão de novo plano de paz e pede ao Parlamento propostas para viabilizar o pleito sob lei marcial

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 dez 2025, 20h04 •
  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta terça-feira, 9, que está pronto para realizar eleições no país mesmo sob lei marcial, algo que havia se recusado a fazer antes. Sob pressão dos Estados Unidos para aceitar um acordo de paz com a Rússia, ele disse ter solicitado ao Parlamento sugestões de mudanças nos fundamentos legais e na legislação eleitoral para permitir a votação durante a guerra.

    Sem o decreto de emergência, a eleição presidencial teria ocorrido em março de 2024. O presidente americano, Donald Trump, chegou a chamar Zelensky de “ditador” no início deste ano por ter ultrapassado o período regular do mandato. Eleições são uma das exigências para encerrar a guerra por parte de Moscou, que almeja ver na Ucrânia um governo mais favorável ao Kremlin.

    A declaração do líder ucraniano veio após novas críticas de Trump. Em entrevista ao portal de notícias Politico, o presidente americano acusou Kiev de usar o conflito com a Rússia como pretexto para adiar o pleito e voltou a pressionar Zelensky a aceitar concessões no processo de paz. “Eles estão usando a guerra para não realizar eleições”, afirmou Trump. “Falam de democracia, mas chega um ponto em que já não é democracia.”

    O republicano também disse que Zelensky deveria “se mexer” e “aceitar as coisas”, ao defender que a Rússia, por ser maior e mais forte, teria vantagem militar. Ele ainda acusou o presidente ucraniano de não ter lido a versão atualizada do plano de paz mediado pelos EUA.

    Zelensky rebateu anunciando que irá concluir na quarta-feira, 10, uma revisão do documento apresentado por Washington no último fim de semana. “Estamos trabalhando hoje e continuaremos amanhã. Acho que entregaremos amanhã”, disse.

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    O principal impasse segue sendo a questão do território. Moscou exige que a Ucrânia se retire integralmente das quatro províncias que declarou anexadas em 2022 — inclusive áreas ainda não dominadas pelos russos. Kiev, respaldada por seus aliados europeus, defende congelar a linha de frente atual como ponto de partida para uma primeira fase das negociações.

    Nos últimos dias, Zelensky tem buscado apoio europeu antes de apresentar a nova versão aos americanos. Na segunda-feira, esteve em Londres com o premiê britânico, Keir Starmer, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o presidente francês, Emmanuel Macron. Nesta terça, seguiu para Roma, onde se encontrou com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e com o papa Leão XIV.

    Segundo Zelensky, o plano do governo Trump foi reduzido de 28 para 20 pontos após as conversas na Flórida entre as delegações ucraniana e americana. Ele disse que a concessão de território e as garantias internacionais de segurança permanecem como os principais pontos de disputa. “Não temos direito legal ou moral de ceder territórios”, afirmou ele, lembrando que a Constituição da Ucrânia impede a medida. “E ainda não recebemos respostas sobre o que nossos parceiros farão diante de uma nova agressão russa.”

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