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Em busca de “novo normal”, Itália reabrirá fronteiras com a União Europeia

Restrição de circulação havia sido adotada como medida para conter o avanço do novo coronavírus; com novas normas, país tenta fazer rotina voltar ao normal

Por Felipe Mendes Atualizado em 16 Maio 2020, 16h07 - Publicado em 16 Maio 2020, 16h01

O governo italiano anunciou, neste sábado, 16, que irá reabrir as suas fronteiras para turistas da União Europeia a partir de 3 de junho. A medida faz parte do plano de reabertura gradual da economia e afrouxamento nas normas de isolamento social. Um dos países que foi mais atingido pela pandemia do novo coronavírus, a Itália autorizou, em 4 de maio, a realização de funerais e a abertura de parques. Com a nova fase do plano de reabertura, a nação também irá suspender o isolamento obrigatório de 14 dias para visitantes estrangeiros. A partir da próxima segunda-feira 18, o deslocamento interno para moradores do país também será liberado.

As medidas foram anunciadas na manhã deste sábado, após uma reunião do Conselho de Ministros, que durou cerca de 10 horas e foi presidida pelo chefe do governo Giuseppe Conte. O país deixou claro, no entanto, que as novas normas poderão ser revistas com base no “risco epidemiológico” – ou seja, caso haja uma nova onda de infecções pelo vírus na região. A Itália registra mais de 224.000 casos da enfermidade, e ao menos 31.610 óbitos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a OMS.

Com a medida, a Itália pretende estimular, ainda que de forma tímida, a economia do país. O turismo é um dos principais vetores de crescimento da nação, contribuindo com cerca de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “A abertura das fronteiras italianas aos cidadãos europeus não apenas favorece o turismo, como também salva as colheitas com o retorno de cerca de 150.000 diaristas de Romênia, Polônia e Bulgária”, disse um dos principais sindicatos agrícolas, o Coldiretti. A partir de 3 de junho, não só estrangeiros poderão entrar no país, como os próprios italianos poderão viajar livremente pelo território italiano. Hoje, o deslocamento só é autorizado por razões de saúde ou de trabalho. A possibilidade de uma segunda onda, alertada pela OMS, no entanto, pode colocar o tão sonhado “novo normal” italiano em xeque.

(Com Agência France-Presse).

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