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Eleição polarizada: comunista lidera disputa no Chile, mas extrema direita ganha força

Apesar de vitória no primeiro turno, Jeannette Jara corre risco de ser derrotada no segundo, aponta pesquisa AtlasIntel

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 out 2025, 18h50 - Publicado em 31 out 2025, 17h44

Uma pesquisa do instituto AtlasIntel em parceria com a agência de notícias Bloomberg mostrou nesta sexta-feira, 31, que as eleições no Chile ainda permanecem indefinidas. O pleito está previsto para 16 de novembro. Jeannette Jara, do Partido Comunista, lidera nas intenções de voto, com 33,2%, sendo seguida por um empate técnico de 16,8% entre José Kast, de direita, e Johannes Kaiser, libertário conhecido como “Milei do Chile”.

O jogo muda em um possível segundo turno: o levantamento indica que Jara corre risco de ser derrotada por qualquer um dos dois oponentes por 5 ou 6 pontos percentuais, margem estreitíssima. Há espaço para conquistar os indecisos, estimados em cerca de 13%. Será tarefa difícil, já que 54% dos entrevistados pela Atlas têm uma visão negativa sobre a candidata, contra 40% que a enxergam com bons olhos. Por outro lado, Kast e Kaiser também são vistos negativamente por grande parte do eleitorado, 52% e 50%, respectivamente.

Entre os principais problemas relatados pelos eleitores, estão “insegurança, criminalidade e narcotráfico”, “corrupção”, “imigração”, “altos preços e inflação” e “impunidade e sistema judicial”. A situação é delicada também para o presidente Gabriel Boric: 58% desaprovam o seu desempenho, contra 38,9% que o apoiam. A pesquisa também aponta que quase 50% dos entrevistados consideram o governo Boric “ruim ou muito ruim”, enquanto cerca de 31% definem como “excelente ou bom”.

+ Boric diz que Chile ‘não está em condições de receber imigração’ e rejeita regularização

Mapa da América do Sul

A vitória de Rodrigo Paz, do Partido Democrata Cristão (PDC), nas eleições presidenciais na Bolívia no domingo, 19, movimentou o tabuleiro político da América do Sul. Após quase 20 anos de domínio da esquerda, excluída do segundo turno, Paz assumirá o comando do governo boliviano em novembro sob a promessa de oferecer “capitalismo para todos” e pôr fim à lógica do “Estado tranca”, no qual a burocracia exacerbada trava o desenvolvimento econômico.

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O triunfo de Paz é reflexo de um movimento mais amplo, também registrado em países da Europa: o avanço da direita e da extrema direita. O conservadorismo, por aqui, pode ainda ganhar espaço maior devido às eleições no Chile. A alternância entre direita e esquerda é comum na história moderna do continente. Hoje, o placar continua favorável, ainda que por margem estreitíssima, para a esquerda. Cinco dos 12 países do continente são liderados por políticos direitistas. Veja abaixo quais países são governados, no momento, pela esquerda ou direita.

ESQUERDA (7)

  • Brasil – Luiz Inácio Lula da Silva
  • Chile – Gabriel Boric
  • Colômbia – Gustavo Petro
  • Guiana – Irfaan Ali
  • Suriname – Jennifer Simons
  • Uruguai – Yamandú Orsi
  • Venezuela – Nicolás Maduro

DIREITA (5)

  • Argentina – Javier Milei
  • Bolívia – Rodrigo Paz
  • Equador – Daniel Noboa
  • Paraguai – Santiago Peña
  • Peru – José Neri

 

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