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Edmundo González assumirá como presidente da Venezuela em 10 de janeiro, diz oposição

Data foi anunciada por líder opositora María Corina Machado em meio ao estado de caos político no país

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 ago 2024, 14h36 - Publicado em 13 ago 2024, 13h10

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, afirmou  a segunda-feira 12 que o candidato Edmundo González assumirá como novo presidente da Venezuela em 10 de janeiro, data em que termina o atual mandato do presidente Nicolás Maduro.

“González será o novo chefe de Estado e comandante das Forças Armadas venezuelanas, e isso dependerá do que todos nós fizermos, os venezuelanos dentro e fora do país”, disse María Corina. “Depende que essa força, organização convicção e compromisso que empregamos nos últimos meses e que teve vitória contundente se mantenha forte e crescendo. E por isso sei que em 10 de janeiro teremos um novo presidente”.

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A fala se dá em meio às tensões envolvendo o pleito venezuelano, que completou duas semanas no domingo 11. Na madrugada de 29 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país anunciou a vitória de Maduro, mas até agora não apresentou os dados detalhados por mesa de votação.

A indefinição eleitoral no país segue promovendo um estado de caos político. Os dados mais recentes, da última terça-feira, contabilizam ao menos 24 mortos e 2.200 detidos nos protestos que eclodiram após o anúncio de reeleição de Maduro. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos manifestou nesta terça profunda preocupação com o elevado número de “prisões arbitrárias” e o “uso desproporcional” da força para reprimir manifestantes que foram às ruas contra a reeleição de Maduro.

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A oposição denunciou fraudes e afirmou estar em posse de 80% das atas, que comprovariam a vitória de Urrutia. O governo nega as irregularidades e classifica as provas como falsas. Segundo CNE, Maduro foi eleito com 51,2% dos votos, enquanto González ficou com 44%. Já a contagem paralela, apresentada pela oposição, coloca González como vencedor do pleito com 67% dos votos.

No sábado, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano informou que iniciou uma auditoria das eleições. A presidente da corte, Caryslia Rodríguez, afirmou que a decisão sobre a legitimidade do pleito terá “caráter inapelável” e será de “cumprimento obrigatório”.

O TSJ é alinhado ao chavismo e realizará a perícia a pedido do próprio Maduro.

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