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É ‘óbvio’ que Putin não vai se contentar só com a Ucrânia, diz Zelensky

Durante a Conferência de Segurança de Munique, presidente ucraniano alertou para ambições expansionistas da Rússia, citando Moldávia

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2023, 16h24 - Publicado em 17 fev 2023, 16h16

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou durante o seu discurso de abertura da Conferência de Segurança de Munique, nesta sexta-feira, 17, que é “óbvio” que a Ucrânia não será a última para de invasão de Vladimir Putin. Para Zelensky, a Rússia vai continuar invadindo outras ex-repúblicas soviéticas.

“É óbvio que a Ucrânia não será sua última parada. Ele vai continuar seu movimento até o fim, incluindo todos os outros estados que em algum momento fizeram parte do bloco soviético”, disse.

O líder ucraniano ainda acrescentou que, enquanto Ocidente discutia o fornecimento de tanques, equipamentos e munições para a Ucrânia, Putin está tentando “estrangular” a Moldávia, que ganhou independência depois do colapso da União Soviética, em 1991.

Zelensky disse ainda acreditar que a Rússia está planejando uma nova ofensiva na Ucrânia, mas que não acha provável que sua aliada, Belarus, se junte aos soldados russos na nova investida.

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Ainda na Conferência de Munique, o presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo para que a Europa comece a gastar mais na área de defesa e declarou que não vai ser possível alcançar a paz na Ucrânia sem derrotar a Rússia.

Segundo ele, Moscou está condenada a uma derrota no futuro, visto que a guerra fez com que a Ucrânia se consolidasse como uma nação de importância geopolítica, enquanto países como Finlândia e Suécia se candidataram para uma adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

+ Ucrânia está gastando munição mais rápido do que EUA e Otan podem produzir

“A hora do diálogo ainda não chegou, porque a Rússia escolheu a guerra. A Rússia escolheu atacar a infraestrutura civil e cometer crimes de guerra”, declarou Macron. “Unidade e determinação são importantes para fornecer à Ucrânia os meios para voltar à mesa de negociações de maneira aceitável e trabalhar pela paz de longo prazo sob as condições que os ucranianos decidirem.”

O novo cenário mostra mais preocupação dos países europeus com a autodefesa. Por isso, Macron apelou para que haja um diálogo maior entre Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia sobre “as características principais da aliança”.

O presidente francês disse ainda que as nações da comunidade política europeia devem ficar em alerta, porque poderes autoritários podem comprometer a sua segurança interna por meio da guerra cibernética e o compartilhamento de desinformação.

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