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Disney paga R$ 250 milhões para encerrar ação por ‘gap’ salarial entre homens e mulheres

Acordo judicial encerra processo em que 9 mil funcionárias acusaram a empresa de dar salários mais altos a homens nas mesmas funções

Por Redação 26 nov 2024, 10h43

A Disney fechou um acordo judicial na segunda-feira 25, em que concordou em pagar US$ 43 milhões (cerca de R$ 250 milhões, na cotação atual) para encerrar um processo que acusou a empresa de sustentar um gap salarial de gênero. Cerca de 9 mil mulheres, ex e atuais funcionárias, afirmaram que receberam menos que homens em funções semelhantes por quase uma década.

A ação nasceu em 2019, quando a funcionária da Disney LaRonda Rasmussen alegou que descobriu que seis homens no mesmo cargo que o seu ganhavam salários substancialmente mais altos. Isso incluía um funcionário com vários anos a menos de experiência que Rasmussen, que ganhava US$ 20 mil por ano a mais do que ela.

A Disney contestou as alegações e não admitiu culpa.

“Sempre nos comprometemos a pagar nossos funcionários de forma justa e demonstramos esse comprometimento ao longo deste caso, e estamos satisfeitos por termos resolvido este assunto”, disse um porta-voz à emissora americana CNN.

Acordo judicial

Como parte do acordo, a Disney se comprometeu a contratar um economista trabalhista para analisar a igualdade salarial entre funcionários da Califórnia – tanto os que trabalham em tempo integral quanto os não sindicalizados. Todos os cargos abaixo do nível de vice-presidente serão avaliados por três anos, durante os quais quaisquer diferenças serão corrigidas.

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“Eu elogio com veemência a Sra. Rasmussen e as mulheres que moveram este processo de discriminação contra a Disney, uma das maiores empresas de entretenimento do mundo. Elas arriscaram suas carreiras para expor a disparidade salarial na Disney”, disse em comunicado Lori Andrus, sócia da Andrus Anderson, um dos escritórios de advocacia que representa as funcionárias.

A Disney argumentou que uma revisão de suas políticas de remuneração, feita em 2022, revelou que as mulheres ganhavam 99,4% do salário dos homens. Também defendeu que o caso não deveria ser classificado como uma ação coletiva, porque os pagamentos são determinados por centenas de gerentes em várias divisões da empresa em expansão.

O acordo ainda está passível de aprovação de um juiz.

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