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Disney afasta 45 funcionários venezuelanos após Suprema Corte revogar proteção migratória

Trabalhadores com Status de Proteção Temporária (TPS) foram colocados em licença não remunerada e podem ser demitidos em 30 dias se não regularizarem situação

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 Maio 2025, 14h28

A Walt Disney Co. afastou 45 de seus funcionários venezuelanos na Flórida na terça-feira 20 e informou que eles poderão perder seus empregos no próximo mês após uma decisão da Suprema Corte revogar proteções migratórias concedidas a cidadãos da Venezuela nos Estados Unidos, segundo reportagem da Bloomberg publicada nesta quinta-feira, 22. 

Os trabalhadores, todos com Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês), foram colocados em licença não remunerada por 30 dias, a partir de 20 de maio, e poderão ser demitidos caso não apresentem nova autorização de trabalho válida até o fim desse prazo, de acordo com e-mails da empresa enviados aos funcionários e obtidos pela Bloomberg.

Em um dos trechos do e-mail, a Disney afirmou que a medida é necessária para evitar violações à legislação, mas que irá manter os benefícios dos funcionários durante o período da licença. 

“Enquanto resolvemos as complexidades desta situação, colocamos os funcionários afetados em licença com benefícios para garantir que eles não violem a lei”, disse a Disney em um e-mail. “Estamos comprometidos em proteger a saúde, a segurança e o bem-estar de todos os nossos funcionários e suas famílias, e nossas equipes de recursos humanos e jurídicas estão auxiliando os funcionários que podem estar lidando com mudanças nas políticas de imigração e como elas podem afetá-los ou suas famílias.”

TPS revogado

O afastamento dos funcionários ocorre dois dias após a Suprema Corte autorizar o governo federal a encerrar o direito do TPS para cerca de 350 mil venezuelanos. A decisão reverte liminares que mantinham o programa em vigor desde 2021, quando o governo do então presidente Joe Biden incluiu a Venezuela entre os países cujos cidadãos poderiam permanecer temporariamente nos EUA devido à crise política e econômica.

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Criado em 1990, o TPS é um programa humanitário que permite que cidadãos de países afetados por conflitos armados, desastres naturais ou crises extremas permaneçam e trabalhem legalmente nos EUA. Atualmente, cerca de 360 mil pessoas vivem na Flórida com o TPS, 60% das quais são venezuelanas.

A Disney, uma das maiores empregadoras da Flórida, afirma que está prestando apoio jurídico e de recursos humanos aos trabalhadores impactados. No entanto, com o curto prazo de 30 dias e a escassez de alternativas legais imediatas, muitos correm o risco de não conseguir permanecer no país.

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