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Direita vai às ruas na Polônia contra acordo UE-Mercosul e imigração

Protesto é organizado pelo Lei e Justiça, principal partido de oposição ao governo do premiê Donald Tusk

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 out 2025, 16h31

Milhares de manifestantes foram às ruas na Polônia neste sábado, 11, em protesto contra a proposta de acordo comercial entre União Europeia e Mercosul e as novas leis de imigração e asilo político para países do bloco europeu.

Realizado na capital Varsóvia, o ato foi organizado pelo Lei e Justiça, partido populista de direita que representa a principal força de oposição ao governo do primeiro-ministro Donald Tusk, da Plataforma Cívica. “Esta é uma demonstração contra a imigração ilegal, contra o pacto de imigração e todas estas ações que têm como objetivo trazer miséria à Polônia”, declarou o líder do Lei e Justiça, Jaroslaw Kaczynski, em discurso aos manifestantes diante do histórico Castelo Real de Varsóvia.

“Parem com a imigração ilegal! Parem com o acordo UE-Mercosul!”, diziam bandeiras hasteadas pela população que marchou pelas ruas neste sábado. Alguns manifestantes vestiam bonés com os dizeres “Make Poland Great Again” (“Faça a Polônia grande de novo”), em alusão ao notório slogan populista de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O acordo UE-Mercosul enfrenta forte resistência por setores ligados à agropecuária na Polônia, alimentada pelo receio de que as importações brasileiras mais baratas causariam prejuízo aos produtores rurais do país. Após quase três décadas de negociação, o tratado comercial ganhou fôlego sob o governo Lula e, em setembro, recebeu sinal verde pelo Conselho Europeu — para entrar em vigor, faltam as assinaturas dos 27 países-membros da União Europeia.

Já a pauta-bomba da imigração, tema mais divisivo atualmente na política europeia, pode ganhar novos contornos a partir de junho de 2026, quando entrará em vigor o novo Pacto Europeu para Migração e Asilo — na prática, o tratado padroniza as políticas migratórias para os países do bloco econômico. Ainda que a nova legislação defina normas rígidas sobre a entrada de pessoas não-europeias, a medida foi recebida com forte oposição pela Polônia e pela Hungria, que defendem mais autonomia nacional para barrar o crescente fluxo de migrantes ao continente.

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