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Deslizamento de terra deixa ao menos 1.000 mortos no Sudão

Tragédia aconteceu na vila Tarasin, no oeste do país imerso numa guerra civil. Segundo grupo rebelde que controla a região, apenas um morador sobreviveu

Por Flávio Monteiro
2 set 2025, 10h14

Um deslizamento de terra destruiu a vila de Tarasin, no oeste do Sudão, resultando na morte de pelo menos 1.000 pessoas. O episódio aconteceu no último domingo, 31, e segundo o Movimento Popular de Libertação do Sudão (MPLS), grupo rebelde que controla parcialmente a região, somente um morador sobreviveu.

“As informações iniciais indicam a morte de todos os moradores da vila, estimados em mais de 1.000 indivíduos, com somente um sobrevivente”, disse o MPLS em comunicado divulgado nesta terça-feira, 2.

Localizada nas Montanhas de Marra, Tarasin teria ficado exposta ao deslizamento após a incidência de fortes chuvas. Uma vez que o MPLS se mantém afastado das facções que disputam o poder na Guerra Civil no Sudão, as montanhas se tornaram um destino atrativo para famílias que buscam fugir dos conflitos que assolam o país.

Embora esteja sob controle de um grupo rebelde, o assentamento pertence, ao menos formalmente, à região de Darfur. O governador local, Minni Minnawi, é aliado do Exército do Sudão, que trava uma disputa pelo poder contra as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) desde 2023.

Localização de Tarasin, nas proximidades das Montanhas de Marra
Localização de Tarasin, nas proximidades das Montanhas de Marra (Omar Zaghloul/Anadolu/Getty Images)
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Minnawi pediu ajuda às Nações Unidas e às agências humanitárias para tentar recuperar o corpo das vítimas, afirmando que o deslizamento foi uma tragédia que extrapola as fronteiras regionais. “Apelamos para que intervenham urgentemente e forneçam apoio e assistência neste momento crítico, pois a tragédia é maior do que o nosso povo pode suportar sozinho”, declarou o mandatário em uma declaração.

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Devido aos conflitos, a região onde ocorreu o deslizamento é inacessível às organizações internacionais que fornecem ajuda humanitária, o que limita a entrega de assistência à população atingida. A tragédia acontece em meio ao terceiro ano da violenta guerra civil.

A disputa de poder entre o comandante do exército sudanês, Abdel Fatah al Burhan, e o comandante das RSF, Mohamed Hamdan Daglo, desencadeou uma catástrofe humanitária no país, com a morte de milhares de civis em decorrência da fome e dos combates. O conflito se intensificou em março, após o exército tomar o controle da capital do país, Cartum. Segundo as Nações Unidas e diversas organizações humanitárias, a guerra é marcada por crimes de guerra, como assassinatos e estupros por motivação étnica.

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