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Cortinas vermelhas que revelarão próximo papa são instaladas na Basílica de São Pedro

Da sacada da igreja, diante de uma multidão de fiéis no coração do Vaticano, o novo pontífice será revelado e fará sua primeira bênção

Por Paula Freitas SEGUIR SEGUINDO 5 Maio 2025, 10h17

Cortinas vermelhas são instaladas na sacada principal da Basílica de São Pedro. 05/05/2025 (Christopher Furlong/Getty Images)

O Vaticano instalou nesta segunda-feira, 5, as cortinas vermelhas que revelarão o próximo papa na Basílica de São Pedro, assim que for concluído o conclave. Da sacada, o novo pontífice será revelado e fará a sua primeira bênção, a Urbi et Orbi (expressão em latim que significa “à cidade (de Roma) e ao mundo”, acompanhado por milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro. A chaminé, de onde sairá a fumaça branca que anunciará que os cardeais chegaram a um consenso, foi montada na semana passada.

With only two days to go until the papal conclave begins, the central balcony in Saint Peter’s Basilica in the Vatican is adorned with red drapes. It is from this balcony the next pope will make his first appearance

🎥: AFP pic.twitter.com/R5uWr1WKhA

— The New Region (@thenewregion) May 5, 2025

O processo de escolha do sucessor do papa Francisco terá início nesta quarta-feira, 7. Ao todo, 133 cardeais se reunirão, de portas fechadas, para eleger o próximo líder da Igreja Católica. Não há data de previsão para o fim do conclave, mas nas duas últimas ocasiões – Francisco, em 2013, e Bento XVI, em 2005 –, o processo durou dois dias. Acredita-se que a votação deste ano possa demorar mais. Enquanto não for feita a escolha, fumaça escura sairá da chaminé, resultado das cédulas queimadas. A fumaça branca é sinal de que “Habemus Papam“.

+ Qual foi o conclave mais longo da história?

Os cardeais podem fazer até quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde, enquanto estão isolados na Capela Sistina. Dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, são proibidos. A ideia é que os religiosos de todos os cantos do mundo não sejam afetados por informações externas. Eles não podem colocar o próprio nome no voto, que é secreto e depositado em uma urna.

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O escolhido precisa arrematar o apoio de dois terços do colégio cardinalício, o que representa 89 cardeais. Em falta de consenso depois de três dias, eles são liberados por 24 horas para orações. Se nenhum for escolhido após 34 votações, os dois mais votados disputarão um segundo turno.

Uma vez escolhido, o novo papa precisa responder a duas perguntas: Acceptasne electionem de te canonice factam in Summum Pontificem? (Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?). Em caso afirmativo, ele será questionado: Quo nomine vis vocari? (Como quer ser chamado?).