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Coreia do Norte volta a lançar balões de lixo com ‘parasitas’, diz Seul

Cidadãos sul-coreanos foram aconselhados a se manter longe dos pacotes porque continham 'lombrigas, tricurídeos e vermes'

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2024, 18h19 - Publicado em 24 jun 2024, 17h13

A Coreia do Norte voltou a enviar balões de lixo para a Coreia do Sul, três semanas após suspender ataques do tipo, disse o governo de Seul em comunicado nesta segunda-feira, 24. Os cidadãos sul-coreanos foram aconselhados, por meio de mensagens de texto, a se manter longe dos pacotes, porque continham “lombrigas, tricurídeos e vermes”, apesar de baixa probabilidade de contaminação, de acordo com o Ministério da Unificação do Sul. Os parasitas teriam sido encontrados em fezes, supostamente utilizadas por Pyongyang como fertilizantes.

Os sacos plásticos também incluíam itens como panfletos de oposição ao regime do líder norte-coreano, Kim Jong-un, feitos em pedaços, bem como roupas com estampas do Mickey Mouse e da Hello Kitty trituradas, segundo a agência de notícias Reuters. A campanha com dejetos foi iniciada por Pyongyang em maio como forma de retaliação ao lançamento de infláveis contendo objetos “ocidentais” pela fronteira com o Sul. Ao todo, foram enviados mais de 1.000 balões.

Em meio ao aumento das tensões, a empreitada foi interrompida por Pyongyang em 2 de junho. Dias depois, ativistas de Seul já haviam enviado de volta balões com 200 mil folhetos, 5 mil pen drives contendo músicas e vídeos de K-pop e 2 mil notas de um dólar. Além disso, megafones na divisa entoaram canções de K-pop.

“Inimigo do povo, Kim Jong-un enviou sujeira e lixo para o povo sul-coreano, mas nós, os desertores, enviamos verdade e amor aos nossos colegas norte-coreanos!”, escreveram os ativistas em um pôster no início deste mês.

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+ Ativistas mandam balões com músicas de K-pop à Coreia do Norte

Acordo de defesa com Putin

A retomada da briga de balões desta segunda-feira acontece poucos dias após Kim assinar um acordo abrangente com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que prevê defesa mútua em caso de ataques. O site do Kremlin indica que o tratado também inclui “cooperação na área da saúde, educação médica e ciência”.

Por sua vez, Putin disse que os norte-coreanos têm o direito de se defender e que “a Federação Russa não exclui a cooperação técnico-militar com a República Popular Democrática da Coreia (nome oficial do país)“. Ele também destacou que os bloqueios econômicos contra ambas as nações – a Coreia do Norte por investir em armas nucleares e a Rússia devido à guerra na Ucrânia – seriam “politicamente motivados”.

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