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Coreia do Norte pode ter executado mais de 80 funcionários do regime desde 2012

Última vítima do tirano Kim Jong-un foi o ministro da Defesa, Hyon Yong-Chol, acusado de "faltar com respeito" ao ter cochilado em um desfile militar

Por Da Redação
13 Maio 2015, 18h38

Os serviços de inteligência da Coreia do Sul estimam que o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, tenha executado mais de 80 altos funcionários do regime comunista desde dezembro de 2011, quando foi alçado ao poder. As investigações apontam que dezessete mortes ocorreram em 2012, dez em 2013 e 41 em 2014. Este ano, entre janeiro e abril, quinze figuras políticas de Pyongyang foram assassinadas a mando de Kim.

Segundo reportagem do The New York Times, muitas das mortes – inclusive a de Jang Song-Thaek, tio do ditador – estão ligadas ao controle das exportações mais lucrativas da empobrecida Coréia do Norte: carvão, mariscos e caranguejos. Jang e outros altos funcionários executados detinham o poder sobre áreas de pesca lucrativas ou sobre minas de carvão. Além de garantir o controle econômico, as execuções e os métodos brutais empregados, como o uso de armamento pesado para os fuzilamentos, passam uma clara mensagem de força do ditador a outros funcionários que ousarem desrespeitar as suas ordens. “Quando há discordância, Kim Jong-un considera como um desafio à sua autoridade. Ele executou membros do alto escalão de seu governo para dar o exemplo”, disse o deputado sul-coreano, Shin Kyeong-min, em abril.

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A última vítima do tirano foi o ministro da Defesa, Hyon Yong-Chol, morto em 30 de abril após ser acusado de “falta de respeito”. Seus crimes incluem dormir durante um desfile militar, responder de maneira inadequada a Kim em várias oportunidades e não conseguir cumprir as tarefas que lhe eram passadas.

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Outras informações divulgadas recentemente por Seul apontam que Rim Eob-sung, o vice-ministro de Florestas do país, foi morto a mando de Kim por ter criticado a política florestal norte-coreana. O vice-presidente da comissão de Planificação Estatal, que não teve o nome publicado, também foi condenado à pena capital por discordar do projeto de um edifício oficial dedicado à ciência e tecnologia. Segundo o El País, o vice-presidente foi morto após reclamar da alteração da forma redonda da construção para a de uma flor.

Confira abaixo execuções de grande repercussão no regime comunista:

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(Da redação)

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