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Coreia do Norte executou homem por ouvir e divulgar K-pop, diz relatório

Documento compila depoimentos de 649 desertores norte-coreanos e denuncia os esforços de Pyongyang para conter influência de Seul

Por Da Redação
Atualizado em 28 jun 2024, 13h04 - Publicado em 28 jun 2024, 12h56

Um norte-coreano de 22 anos foi executado publicamente por assistir e compartilhar músicas e filmes sul-coreanos, de acordo com o Relatório de 2024 sobre os Direitos Humanos da Coreia do Norte, divulgado na quinta-feira, 27, pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul. 

Segundo o depoimento de uma testemunha não identificada, o jovem da província de Hwanghae do Sul foi executado em 2022 por ouvir 70 músicas pop sul-coreanas, conhecidas como K-pop, assistir a três filmes e distribuí-los, infringindo uma lei norte-coreana de 2020 que proíbe a “ideologia e cultura reacionárias”.

+ Coreia do Norte volta a lançar balões de lixo com ‘parasitas’, diz Seul

O relatório, que compila depoimentos de 649 desertores norte-coreanos, denuncia os esforços de Pyongyang para conter a entrada de informações e cultura estrangeiras no país, tendo como principal alvo os jovens.

Influência sul-coreana

Os esforços das autoridades da Coreia do Norte para conter a influência da cultura sul-coreana parecem não estarem sendo completamente eficazes, de acordo com o depoimento de uma desertora norte-coreana. 

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“A velocidade em que a cultura sul-coreana influencia a Coreia do Norte é muito rápida. Os jovens seguem e copiam a cultura sul-coreana, e eles realmente amam qualquer coisa da Coreia do Sul”, disse a mulher de aproximadamente 20 anos que escapou da Coreia do Norte em um barco de madeira em outubro do ano passado.

No início deste mês, o grupo de ativistas sul-coreanos Movimento Livre da Coreia do Norte (FFNK) enviou dez balões com propaganda anti-Coreia do Norte, música K-pop e milhares de dólares em direção a Pyongyang, em resposta aos balões de lixo e fezes enviados pelo país dias antes.

Apesar de o governo da Coreia do Sul desencorajar essa prática, grupos como o FFNK enviam balões com itens proibidos no Norte há anos.

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