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Contra vazamentos, Pentágono quer submeter funcionários a testes de detector de mentiras

Medida inédita, revelada pelo 'Washington Post', marca escalada do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, contra dissidências internas

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 out 2025, 15h23

O Pentágono avalia impor testes aleatórios com polígrafo, o famoso “detector de mentiras”, e exigir a assinatura de acordos de confidencialidade de milhares de militares, civis e contratados que atuam em sua sede. A iniciativa, revelada pelo jornal The Washington Post nesta quarta-feira, 1, faz parte da estratégia do secretário de Defesa, Pete Hegseth, para endurecer o controle interno e conter vazamentos de informações.

De acordo com documentos preliminares, todos os integrantes ligados ao gabinete do secretário de Defesa e ao Estado-Maior Conjunto teriam de firmar compromissos que vedam a divulgação de dados não públicos sem autorização expressa ou por meio de canais oficiais. Um segundo memorando prevê a aplicação aleatória de polígrafos nesse grupo.

A proposta reflete a pressão crescente sobre o Pentágono diante da frequência de revelações classificadas como prejudiciais à segurança nacional. Desde que assumiu, Hegseth vem defendendo “tolerância zero” contra dissidências internas. No início do ano, entretanto, a Casa Branca interveio para suspender temporariamente a prática após queixas de assessores políticos de que poderiam ser obrigados a se submeter ao teste.

O acordo de confidencialidade elaborado pelo Departamento de Defesa é amplo: proíbe a divulgação de qualquer informação não pública “sem aprovação ou por meio de processo definido”. O modelo repete o que já tem sido exigido de jornalistas que cobrem o Pentágono, obrigados a assinar documentos semelhantes para manter suas credenciais.

As medidas se somam a outras restrições promovidas por Hegseth, como a redução da autonomia de militares e de escritórios de igualdade de oportunidades. Também há crescente cerceamento da imprensa. Desde janeiro, foram realizados apenas seis coletivas na sala principal de briefing do Pentágono, número muito inferior ao de administrações anteriores, que promoviam encontros semanais entre porta-vozes e jornalistas. Além disso, ele ameaçou remover as credenciais de imprensa de jornalistas que obtiverem informações em off de fontes, sem autorização do Pentágono.

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