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Contra crise hídrica ‘desastrosa’, presidente do Irã sugere transferir capital para outra cidade

Em visita à província de Hormozgan, Masoud Pezeshkian informou que enviou a proposta ao líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, no ano passado

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 out 2025, 17h48

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou nesta quinta-feira, 2, que o país precisará mudar a capital de Teerã para o sul iraniano em razão da crise hídrica, da progressiva expansão da cidade e da crescente ameaça da subsidência, quando há afundamento gradual da superfície do solo. Em visita à província de Hormozgan, no Golfo Pérsico, ele informou que enviou a proposta ao líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, no ano passado e foi alvo de uma série de críticas de autoridades locais.

“Esta região está localizada às margens do Golfo Pérsico e oferece acesso direto a águas abertas e ao desenvolvimento de relações comerciais e econômicas. Se tivermos uma visão diferente das capacidades desta região, podemos criar uma região muito próspera e avançada. Não basta aceitar a situação atual e não elaborar um mapa científico, preciso e intrínseco para o futuro”, disse ele.

“Os problemas que o país enfrenta atualmente exigem que direcionemos o caminho do desenvolvimento para o Golfo Pérsico. Teerã, Karaj e Qazvin enfrentam atualmente uma crise hídrica, e essa crise não pode ser facilmente resolvida”, acrescentou ele.

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Problemas generalizados

Com mais de 10 milhões de habitantes, a capital consome quase um quarto do abastecimento de água do país. No passado, as barragens da Teerã forneciam 70% da água da cidade, enquanto os 30% restantes eram de recursos subterrâneos. Mas a baixa pluviosidade — medida pela quantidade de água da chuva que cai em determinada região — e o aumento da evaporação reduziram as suas capacidades.

O presidente iraniano alertou que “no ano passado, a precipitação foi de 140 mm, enquanto o padrão é de 260 mm; isso significa que a precipitação caiu cerca de 50 a 60%. Este ano, a situação é igualmente crítica”. Estimativas indicam que a precipitação pode ficar abaixo de 100 mm neste ano, o que sugere a permanência do problema.

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“A redução do volume de água atrás das barragens, o ressecamento de alguns poços e os altos custos de transporte de água de outras áreas indicam a necessidade de uma mudança de abordagem. Se quisermos transportar água desta região para Teerã, o custo por metro cúbico será de até € 4”, afirmou Pezeshkian.

“O desenvolvimento sem considerar o impacto sobre os recursos e os gastos resultará apenas em destruição. Se alguém não conseguir estabelecer esse equilíbrio, seu desenvolvimento estará fadado ao fracasso”, continuou ele. “Em algumas áreas, o solo está afundando até 30 cm por ano. Isso é um desastre e mostra que a água sob nossos pés está se esgotando.”

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